segunda-feira, 14 de março de 2011

LULA FENÔMENO MUNDIAL

RUBENS FIGUEIREDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Lula é um fenômeno mundial. Terminou seu mandato com mais de 80% dos eleitores achando seu governo “ótimo” ou “bom”. Era o presidente-ídolo, o mandatário showman.

Ele é tão incrível a ponto de cobrar (e receber) R$ 200 mil para ministrar uma palestra para falar bem dele mesmo. Coisa de gênio.

Lula também fez um governo que melhorou a vida das pessoas. Mais crescimento, mais crédito, mais consumo. Foi o governo Valisère: o primeiro carro e a primeira viagem de avião a gente nunca esquece.

Dilma foi eleita na esteira do sucesso de Lula e está longe de ter o charme comunicacional do ex-presidente. Tem, isso sim, um perfil técnico e fama de boa gestora.

Lula gostava de câmeras, de aglomeração. Dilma gosta de PowerPoint, de reunião.

Parece cultivar a Presidência dos resultados, da racionalidade, da “casa em ordem”. E já conquistou parte da opinião pública mais escolarizada por sua discrição, pelo anúncio do corte de despesas e por declarações sobre o Irã que todo brasileiro democrata adorou ouvir. O problema, para Dilma, é que existe um abismo cognitivo entre os eleitores mais escolarizados e a massa da população.

Bem ou mal, em oito anos de governo Lula, o brasileiro típico se acostumou a ver um presidente superexposto, espontâneo, que pensa do jeito que o povo pensa e fala do jeito que o povo fala.

No Brasil, o (ou a) presidente carrega uma aura real. Precisa aparecer, mostrar-se ativo, dar declarações, entrevistas. E, de uns tempos para cá, precisa também se aproximar da população, como uma rainha que acorda à noite para cuidar do seu filho incomodado com alguma dorzinha. É a “humanização” do cargo.

Essa necessidade explica, por exemplo, a aparição da presidente Dilma no Programa “Mais Você”, de Ana Maria Braga, na última terça-feira, na qual a convidada preparou um omelete com bicarbonato ao mesmo tempo em que discursava sobre a conveniência da volta da CPMF.

Mas é bom ir devagar com o andor: nem tudo que soava natural e bonito em Lula terá o mesmo efeito com Dilma. Afinal, fenômenos não surgem todos os dias.

O DRAMA DO "DEM"

Após um acordo que pacificou as duas correntes do partido, o DEM faz sua convenção nacional na terça-feira, quando elegerá o senador José Agripino (DEM) seu novo presidente.

Mas o tom não será de festa. “A convivência é a pior possível”, disse um cacique do grupo de Jorge Bornhausen.

“Não vai ser uma festa, mas também não será clima de velório. Será formal”, resumiu um líder da ala do atual presidente, Rodrigo Maia.

A eleição de Agripino é uma tentativa de reerguer o partido.

Deu no Panorama Político de O Globo.

Nota do Blog - O DEM é bisneto da UDN, neto da Arena e filho do PFL.

Sua longevidade, sob essas letrinhas, em mais de 60 anos, não muda sua essência conservadora.

A sigla parece esgotada. Chega dividida na convenção e em processo de esfacelamento fora dela.

DIVINO É REELEITO PRESIDENTE DO SICOOB CREDIVAZ

Divino Boaventura foi eleito novamente presidente do Sicoob Credivaz. A eleição ocorreu de maneira tranquila (13/03) no Centro Esportivo Moacir Wilson. Estavam aptos a votar 1.850 tendo comparecido 984 cooperados. A chapa "A" escabeçada pelo o Divino teve 757 votos e a outra "B" encabeçada pelo o engenheiro Fausto Rabelo 227 votos. A chapa completa que foi eleita é a seguinte:presidente Divino Boaventuta - diretor administrativo Gilvando Araujo Barbosa - Diretor financeiro Isidoro Lucas Ferreira - conselho administrativo: Joel Machado Diniz, Juarez Carvalho de Araújo e José Antônio Machado.