segunda-feira, 30 de julho de 2012

BANCOS DIFICULTAM CONTRATAÇÃO DE PACOTES DE SERVIÇOS GRÁTIS

Os bancos ainda dificultam a contratação de pacotes de serviços grátis pelos seus clientes. A conclusão é de um levantamento feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com os seis maiores bancos que atuam no país. Os bancos negam.

Desde 2008 os bancos precisam, obrigatoriamente, oferecer o pacote gratuito. Esse pacote foi estabelecido pelo Banco Central e inclui os seguintes serviços gratuitos mensais: quatro saques (no caixa do banco ou nos caixas eletrônicos), duas transferências entre contas do mesmo banco, dois extratos do mês anterior, um extrato anual e dez folhas de cheque.

O Idec fez a pesquisa em agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander.

Os pesquisadores pediram que suas contas correntes fossem alteradas para contas de serviços essenciais. Alguns funcionários, segundo o instituto, não tinham conhecimento desse direito e outros se negaram a fazer a conversão.

MAURO SANTAYANA : O MENSALÃO

Por Mauro Santayana

O mundo não acabará neste agosto, nem o Brasil entrará em crise, qualquer que venha a ser o resultado do julgamento a que se dedicará o STF no mês que se inicia quarta-feira. Tampouco se esperam grandes surpresas. Ainda que mantenham a necessária discrição – e se registre, que neste caso, não conhecemos ainda manifestações intempestivas de alguns julgadores – é plausível supor que os magistrados já estejam com seu veredicto em mente.

O relatório é deles conhecido, e o texto do revisor foi distribuído, houve bastante tempo, até mesmo para redigir os votos. O que vai ocorrer, nas demoradas sessões do julgamento, é o necessário rito, para que se cumpra o devi do processo legal. Apesar disso, não é de se desprezar a hipótese de que surjam novas provas e contraprovas, em benefício, ou desfavor, dos réus.

A importância maior desse julgamento está nas reflexões políticas e jurídicas que ele provocará. Admitamos, como é provável, que os argumentos maiores da defesa – de que se tratava de um financiamento, a posteriori de campanha eleitoral – venham a ser admitidos pela alta corte, o que reduziria bastante a punição dos responsáveis.

O sistema eleitoral nas democracias modernas – e não só no Brasil, mas no mundo inteiro – é deformado pela influência notória do poder econômico. Há um mercado do voto, como há um mercado da fé, e um mercado da informação. Uma campanha eleitoral é empreendimento complexo, que exige a presença de ideólogos e profissionais d e propaganda; de ativistas pagos; de impressos e da produção de programas de rádio e televisão; de logística de transporte e de distribuição de recursos e de pessoal. Em resumo: é preciso dinheiro, e muito dinheiro.

Esse é um dos paradoxos da democracia moderna: sem dinheiro, não há o exercício do voto; com ele, e no volume exigido, a legitimidade do sufrágio é posta em dúvida. Esse é um dos argumentos de filosofia política contra o sistema capitalista, em que o poder do Estado é visto como um bem de mercado, que pode ser ocupado pelos que pagam mais.

E não só os indivíduos os que adquirem esse poder: mais do que eles são os grupos de interesse comum, como os banqueiros, os grandes proprietários rurais, as confissões religiosas, as poderosas corporações econômicas, nacionais e multinacionais. Isso, quando não há a interferência direta de governos estrangeiros, como sempr e ocorre e ocorreu despudoradamente com a ação do IBAD, nas eleições de 1960 e 1962.

Sempre houve o financiamento privado das campanhas, mas, nesse problema, como em todos os outros, funcionam as leis dialéticas: a quantidade altera a qualidade. No passado, a maior parte dos políticos se valia dos recursos privados de terceiros com alguma discrição, e, alguns com constrangimento e pudor.

É certo que desonestos sempre houve, corruptos nunca faltaram, desde o governo de Tomé de Sousa até os tempos recentes. Mas, com notável diferença, os candidatos, em sua imensa maioria, quase nunca usavam dinheiro de campanha para seu proveito pessoal.

Em muitos casos, feita a contabilidade final do pleito, destinavam as poucas sobras a instituições de caridade, e, em caso contrário, arcavam com os saldos a pagar, sacrificando os bens de família. Hoje, como frequentemente se denuncia, uma campanha eleitoral pode ser um meio de enriquecimento, como qualquer outro.

Essa situação perverte todos os setores do Estado, com o superfaturamento das obras públicas, a corrupção de servidores de todos os escalões. Os cidadãos, no entanto, já demonstram sua reação contra essa perversão da vida social, como revelam movimentos vitoriosos, entre eles a iniciativa da Lei da Ficha Limpa.

A inteligência política é convocada a encontrar sistema de financiamento público de campanha, de forma justa e democrática, a fim de que todos os candidatos tenham a mesma oportunidade de dizer o que pretendem e pedir o voto dos cidadãos. Não é fácil impedir a distorção do processo eleitoral, mas é preciso construir legislação que reduza, se não for possível elimina-la, a influência do poder econômico no processo político.

Estamos em um mundo que se encasula no desencanto e na angústia com relação ao futuro. Há, porém, uma promessa de justiça, na articulação de movimentos de protesto, no mundo inteiro, contra a ditadura mundial do sistema financeiro que, de acordo com a confissão de alguns culpados, se tornou uma quadrilha mundial de gangsters, ou de “banksters”.

Esse termo preciso foi criado para identificar os banqueiros responsáveis pela Depressão dos anos 30, e está sendo reutilizado agora. Não podemos esmorecer na reação dos oprimidos contra essa nova tentativa de ditadura mundial.

Mauro Santayana É colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

" FRASE DO DIA "

“Não há nada que melhor defina uma pessoa do que aquilo que ela faz quando tem toda a liberdade de escolha.”
William M. Bulger

WILL NUNES : A IMPORTÂNCIA DO HORÁRIO ELEITORAL NAS PEQUENAS CIDADES

Com o fim dos comícios que reunia multidões com a presença de grandes artistas a campanha eleitoral das grandes e médias cidades passou ser explorada pelo o chamada palanque eletrônico. Tv e Rádio.

Hoje esse fenômeno chegou as pequenas cidades com população inferior a 50 mil habitantes. Como por exemplo Vazante (que tem uma emissora de Tv-Tv Noroeste, uma emissora comercial -Rádio Montanheza-AM e uma comunitária-Liberdade FM).

Isso passou a exigir dos candidatos criar uma estrutura profissional para tornar atraente o programa eleitoral em Vazante-MG. Com a experiência da eleição municipal do ano passado a expectativa é que a qualidade técnica e profissional possa oferecer um novo conceito de produção; criativa e atraente para o público telespectador / ouvinte.

Se engana quem pensar diferente. O eleitor ficou mais exigente, atento ao processo eleitoral na mídia que agora incorpora o universo das redes sociais.

O político que não enxergar essa nova realidade no mundo das campanhas eleitorais está fadado a derrota. Mais do que nunca o cidadão passou a ter acesso a todos os meios de comunicação para se informar.

É, sempre bom lembrar que o eleitor primeiro olha para o lugar onde mora, para sua região. E durante o horário eleitoral os grandes meios de comunicação exibem os programas das grandes cidades. Fazendo com que os eleitores das pequenas cidades se voltem para a realidade do dia-a-dia.

Mais do que nunca a eleição municipal desse ano em Vazante (Tv/rádio) e nas cidades vizinhas onde terá programa eleitoral no rádio: Lagamar , Lagoa Grande e Guarda-Mór - exigirá dos responsáveis pelo o marketing criatividade e qualidade fatores decisivos para uma campanha vitoriosa.

ELEIÇÃO 2012

Há muita campanha pela frente e as pesquisas desse início de eleição ajudam a traçar cenários, alimentar a disputa, fortalecer o debate político e sinalizar tendências. Por tanto muita água ainda vai passar debaixo da ponte. Quem tiver mais fôlego e capacidade de articulação estará mais perto da vitória.

JUSTIÇA ELEITORAL: CANDIDATOS DEVEM FICAR DE OLHO NA PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL DE CAMPANHA

Candidatos, comitês financeiros e partidos políticos têm até a próxima quinta-feira (2) para entregar à Justiça Eleitoral a primeira prestação de contas parcial de campanha. O prazo para entrega começou no sábado (28), conforme regra do artigo 60 da Resolução nº 23.376/2012, do Tribunal Superior Eleitoral.

Os relatórios parciais têm o objetivo de dar publicidade à movimentação de recursos durante o curso da campanha, e consistem em demonstrativos contendo discriminação das receitas arrecadadas e dos gastos realizados até então por todos os entes atuantes no pleito (candidatos, comitês financeiros e partidos políticos).

De acordo com a resolução do TSE, esses demonstrativos devem ser elaborados por meio de utilização de software especifico desenvolvido pela Justiça Eleitoral, o Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), e enviados exclusivamente pela internet.

Para isso, o usuário deverá instalar em seu computador o aplicativo, que já está disponível para download na sua versão atualizada (1.03), em http://www.tre-rn.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/prestacao-de-contas.

CONCURSO DOS CORREIOS

Mais um grande concurso público é aguardado para este segundo semestre: os Correios vão oferecer até 6.606 oportunidades. Segundo a empresa, apesar de ter recebido a autorização do Ministério do Planejamento para contratar 9.904 funcionários, 3.302 já foram admitidos pelo cadastro de reserva do último processo seletivo.

O quantitativo final das oportunidades para a nova seleção dependerá do banco de aprovados no concurso de 2011, que ainda está na validade. Onde a estatal não tiver mais quadro de reserva, as vagas serão oferecidas por meio do novo edital. Boa parte dos postos deverá ser de nível médio, especialmente para carteiro e operador de triagem e transbordo.

VAZANTE-MG: ELEIÇÃO

Com o fim dos festejos do Carros de Boi a campanha em Vazante deverá esquentar nas próximas semanas.

LAGOA GRANDE-MG: A DISPUTA DOS NÚMEROS

Com a força dos números. Lagoa Grande já vive um clima eleitoral diferente de outras cidades entre Dr. Márcio (PRB 10), Edson Sabino (PMDB 15). Na cidade o eleitor identifica muito os candidatos através dos números. Por isso o número tem uma importância grande no processo eleitoral do município.

Algo que fica evidente durante as conversas na vida do cotidiano das pessoas que costumam fazer referência ao processo eleitoral citando números.

LAGAMAR-MG: JORGE OLÍVIO X DR. CÁSSIO MARRA

Candidato pela a quarta vez a prefeito de Lagamar o médico Dr. Cássio Marra (PDT) coloca o bloco na rua apostando na experiência e na capacidade de organização da campanha para realizar o sonho de chefiar o executivo municipal, investindo numa nova alternativa de administração.

Já Jorge Olívio (DEM) com o apoio do atual prefeito Ari Batista tentará ocupar a prefeitura realizando uma campanha baseada nos anos de administração do grupo da situação , pregando a continuidade dos projetos do atual governo e novas propostas para o município.

VAZANTE-MG: E AS ESTRATÉGIAS DOS CANDIDATOS PARA CHEGAR AO PALÁCIO DO ZINCO

A estratégia da oposição para chegar ao poder em Vazante está definida. Colocar em pauta durante a campanha eleitoral a taxa da rede de esgoto (criada no então governo do ex-prefeito Jacques Soares Guimarães). Já o grupo da situação pretende mostrar dados administrativos relacionado ao período de administração do médico Jacques.

Os candidatos à prefeito de Vazante Dr. Jacques Soares Guimarães (PSD)e Dr. José Benedito (PHS) já foram prefeitos e também perderam eleição, por tanto são nomes experientes que poderão proporcionar um importante debate político, com propostas , idéias e projetos para o município.

A FORÇA ECONÔMICA DO BRASIL

Um dos maiores ativos econômicos e sociais do país para o futuro próximo, a nova classe média brasileira é a grande aposta do governo para o desenvolvimento nas próximas décadas.

Dados inéditos antecipados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República mostram que esse exército de quase 120 milhões de brasileiros já é o 17º maior mercado do mundo, consumindo mais do que a Holanda e tanto quanto toda a Coreia do Sul.

Isso será fundamental para que o Brasil se firme na quinta posição entre as maiores economias globais, conforme informou jornal O GLOBO.

CAMPANHA SEM MUITA DIVULGAÇÃO

Um fato chama a atenção nas eleições municipais desse ano em Vazante e nas cidades vizinhas. Pouco informação diante da movimentação dos candidatos. Sem assessoria de comunicação fica praticamente impossivel saber a agenda daqueles que querem assumir o poder no executivo municipal.

Além disso diante de tanta movimentação jurídica os meios de comunicação estão receosos em divulgar fatos relacionados à política. O medo justifica diante das pesadas multas para quem desobedecer a Legislação Eleitoral.

O fato é, que ninguém sabe, ninguém viu os candidatos nos meios de comunicação.....Situação que deve mudar com o ínicio do Programa Eleitoral a partir de 21 de agosto.

ELEIÇÕES E A FORÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO:VAZANTE,LAGAMAR, GUARDA-MÓR E LAGOA GRANDE

Diante das limitações desse ano que inibe diversas manifestações populares, os candidatos investirão em bons profissionais para produzirem os programas eleitoral da Tv e Rádio.Em Vazante as coligações estão formando suas equipes de criação e produção. Diferente das cidades vizinhas o município detém sinal de uma emissora de Tv (Tv Noroeste), Rádio Montanheza-AM e a comunitária Liberdade Fm. Os três meios de comunicação de grande audiência serão fundamentais no processo de marketing das campanhas.

Já as cidades de Guarda-Mór, Lagamar e Lagoa Grande têm emissoras comunitárias que terão um papel importante na estratégia de campanha dos candidatos. O Programa Eleitoral começa dia 21 de agosto.

VAZANTE-MG: NENHUMA PESQUISA REGISTRADA

Apesar de muitas especulações diante do cenário político de Vazante nenhuma pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral pelo os candidatos a prefeito Dr. Jacques Soares Guimarães e Dr. José Benedito. Por enquanto nada de oficial e apenas boatos sobre números do cenário político local. Isso evidentemente não impede ambas coligações de fazer pesquisa de uso interno para direcionar as campanhas.

A FORÇA DO JURÍDICO NUMA CAMPANHA ELEITORAL

A profissionalização da assessoria jurídica de campanha ganhou força a partir das eleições de 1998, as primeiras após a promulgação da Lei 9.504, que definiu regras gerais para todos os pleitos - até então, o Congresso Nacional aprovava uma lei específica para cada processo eleitoral. E o status do advogado de campanha cresceu junto com o aumento do peso do marketing político. Hoje, advogados e marqueteiros mantêm contato direto para definir o que pode ou não ir ao ar no horário eleitoral. Em casos mais sensíveis, o programa é submetido previamente à aprovação do jurídico.

JUIZ DE FORA-MG: PESQUISA APONTA LIDERANÇA DE CANDIDATA DO PT

A candidata do PT à Prefeitura de Juiz de Fora, Margarida Salomão, lidera a pesquisa da Vox Populi, com 43% das intenções dos votos. A petista está com 21 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o deputado estadual Bruno Siqueira (PMDB), que conta com 22% dos eleitores. Com o resultado, Margarida garante mais da metade dos votos válidos e, consequentemente, a vitória no primeiro turno. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

O atual prefeito Custódio Mattos, que busca a reeleição pelo PSDB, ficou em terceiro da lista com 16%. Victória Melo (PSTU) e Laerte Braga (PCB) aparecem com 1%. Os votos brancos e nulos somam 10% e os indecisos 7%.

A pesquisa também apresentou simulações, casa haja segundo turno, apesar de os dados apontarem para a vitória de Margarida no primeiro pleito. Em todos os casos, a petista levaria as eleições em Juiz de Fora. Na disputa com Bruno Siqueira, a candidata teria 51% contra 32% do peemedebista. Em caso de segundo turno com Custódio Mattos, Margarida aumentaria o seu percentual para 57%, enquanto o tucano ficacria com 24%.

O atual prefeito possui o maior grau de rejeição entre os concorrentes, somando 48%. Já a petista possui 13%, Laerte Braga e Victória Melo aparecem com 9% e Bruno Siqueira com 4%.

A Vox Populi ouviu 600 eleitores, entre os dias 20 e 22 de julho de 2012. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo MG-00160/2012.