quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O FENÔMENO LULA:

Com sensibilidade social e frio cálculo político, Lula agradou diversas classes sociais e de renda. Tornou-se maior do que o próprio partido e terminou mandato com aprovação inédita Há uma máxima vigente na história das leis do poder segundo a qual toda vida política termina invariavelmente em fracasso. É como se existisse uma curva descendente inevitável a ser percorrida pelo político. Em condições democráticas, então, ser mais popular no fim do que no início de um prolongado período no poder é um feito raríssimo. Obra e graça de poucos. Luiz Inácio Lula da Silva parece ser um dos poucos governantes do mundo que pode vangloriar-se de uma conquista assim. O ex-metalúrgico que deixou a Presidência da República em 1º de janeiro de 2011 (data em que transferiu a faixa presidencial para sua pupila e sucessora Dilma Rousseff) com estupendos 87% de aprovação popular é, por este quesito, o político brasileiro mais bem-sucedido de seu tempo. Mais: quase dois anos depois de encerrar seus dois mandatos, ainda continua com soberba influência. Sobre cidadãos e, sobretudo, entre os políticos – a presidente da República incluída.
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O triunfo de Lula durante e depois de sua passagem pelo Palácio do Planalto se deve a uma soma virtuosa de fatores: durante seu governo, houve aumento real do salário mínimo, dezenas de milhões de brasileiros passaram a comprar o que não podiam antes – o essencial para viver – e parcela significativa da população dispôs de bolsas estatais para vencer a luta contra a miséria. Tudo isso sem que, na outra ponta da sociedade, os mais ricos e poderosos tenham deixado de ganhar. Em termos econômicos, o governo de Lula conseguiu agradar diversas classes sociais e de renda. Como prometera anos antes, em campanha, Lula promoveu o que acadêmicos há muito tempo chamaram de conciliação de classes. Sem rupturas.

A economia é quase sempre determinante nos rumos de um País e de um governante, mas ela não explica sozinha a popularidade de Lula. Seus dons pessoais jamais podem ser dispensados. Ele exibiu uma mescla de sensibilidade social e frio cálculo político. Ou, como Dilma Rousseff certa vez formulou, Lula soube, e sabe, combinar uma espécie de avaliação racional com inteligência emocional. Acrescente-se na receita do sucesso a conjugação entre uma personalidade carismática e a capacidade de organização coletiva. Em outras palavras, a sua cinematográfica trajetória individual de vida se combinou à façanha sindical e partidária que marcou o Brasil a partir do fim dos anos 70. Sua ascensão de operário de fábrica a líder do País incluiu a insurgência como sindicalista e a formação e consolidação do Partido dos Trabalhadores – durante anos o PT foi sinônimo de Lula, e Lula sinônimo do PT, até que Lula, uma vez presidente, tornou-se muito maior do que o próprio partido.

“Ele é o cara”
No início da primavera londrina, em abril de 2009, Lula estava no intervalo de uma reunião do G-20 – grupo de países emergentes criado em agosto de 2003 – quando o presidente dos EUA, Barack Obama, aproximou-se para cumprimentá-lo. “This is the guy”, disse Obama aos que estavam em torno, apontando o brasileiro. “I love this guy. The most popular politician on Earth. Because of his good looks”. Em bom português: “Amo esse cara, o político mais popular do planeta, porque ele é bonitão”. Lá estava o dirigente do império capitalista, num linguajar incomum na política (“this is the guy”) para sublinhar a popularidade do “cara”: o líder de uma nação pobre que, enfim, emergia em status e poder internacionais; o presidente-operário que dirimia o Brasil da crise que vergava países poderosos.

Obama demonstrava um quê de inveja, mas também uma certa condescendência com um presidente que também soube ser ofensivo somente até certo ponto. Enquanto a convulsão econômica atingia em cheio os países ricos, Lula conduzia o processo de criação de um novo mercado no Brasil, chamando a atenção dentro e fora do País. As principais vozes da imprensa norte-americana e europeia viram nele alguém que não resvalava para as atitudes tradicionais da esquerda e do populismo. Diferentemente do que Hugo Chávez fazia na Venezuela, diziam eles, Lula seguia a ordem, sem mobilização, nacionalizações ou expropriações. Uma lua de mel com o Brasil que culminou com a famigerada capa da revista britânica The Economist, em novembro de 2009, com o título “Brasil takes off”: “O Brasil decola”, afirmava a revista, com a imagem do Cristo Redentor decolando rumo aos céus como um foguete.

À míngua na política e na economia 
Feito ainda mais notável para Lula quando se lembra do início claudicante do seu governo. Eleito em 2002 com 61% dos votos, seu primeiro mandato partiu de um início melancólico e, em pelo menos dois momentos, por pouco não se tornou um desastre. No primeiro, em 2003, por motivos econômicos. No segundo, dois anos depois, as razões foram políticas. Herdando uma grave crise econômica, com taxas de juros nominais acima dos 20%, dívida pública elevadíssima, déficit em conta duas vezes maior do que a média da América Latina e com o real tendo perdido metade do seu valor durante a corrida eleitoral, Lula chegou ao Planalto com o País sob desconfiança intensa. Para reverter o quadro, o governo adotou a ortodoxia, elevou ainda mais os juros e fez cortes no investimento público. Os preços e o desemprego subiram, e o crescimento caiu à metade. Enquanto os partidários de Fernando Henrique Cardoso sublinhavam – e ironizavam – a continuidade entre os dois, parte dos petistas anunciava o desencanto com o governo e abandonava o barco.

O pior, no entanto, ainda estava por vir. Na primavera de 2005, emergia o episódio que seria batizado como Mensalão, e Lula ingressava num calvário político que macularia a imagem do PT, abalaria o governo e expurgaria do poder aliados próximos, como José Dirceu e José Genoino, além do publicitário Duda Mendonça. A chamada grande imprensa, que já torcia o nariz para seu governo, seria inclemente, amplificando ainda mais a crise. Mas a reeleição em 2006 escancararia a capacidade de sobrevivência de Lula, por meio da recuperação do crescimento econômico a partir da segunda metade do mandato, dos resultados já evidentes do Bolsa Família, da política de recuperação do salário mínimo e do descolamento entre aquilo que diziam jornais e revistas e o que se pensava nas ruas e na maior pluralidade da informação da internet.

Dois personagens dos dramas medievais são usualmente utilizados para trazer notícias da Corte: o arauto e o mensageiro. Funcionário graduado do governante, o arauto faz soar as trombetas e ler as proclamações reais uma audiência selecionada. Faz chegar aos súditos o que o soberano determinou. O mensageiro, por outro lado, leva notícias do reino ao rei. Em sociedades modernas, a imprensa cumpre tais funções. Tanto informa o governante sobre o que se passa no País como diz aos cidadãos o que o governante pretende fazer. Do primeiro para o segundo mandato, Lula pendeu para o lado arauto da imprensa. Logo depois das eleições de 2006, perguntaram se ele se arrependia de algo. Não ter falado mais à imprensa, respondeu o presidente. Equívoco que não repetiu no segundo mandato.

O vendaval do mensalão reeditaria o cerco mediático que, décadas antes, atormentara a vida de alguns presidentes. A candidatura à reeleição quase foi às cordas. Mas o jogo mudou visivelmente no segundo mandato. O resultado já se sabe. O número de pobres caiu de 50 milhões para 30 milhões no curto espaço de seis anos. Mais de 13 milhões de famílias foram beneficiadas pelo Bolsa Família, a um custo menor do que 1% do PIB. Os gastos com educação triplicaram a partir de 2005. O número de estudantes universitários duplicou. A boa sorte no exterior – pelo menos até eclodir a crise financeira global de 2008 – ajudou a encorpar o crescimento do País. A diplomacia e o presidente brasileiros encarnavam uma altivez renascida nos fóruns internacionais. O PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, injetava ânimo e dinheiro público no espírito do empresariado. Os ganhos entre financistas continuava. “Foi preciso um torneiro mecânico, metido a socialista, para fazer o país virar capitalista”, gabou-se Lula certa vez.

Do pau de arara ao Lulismo
A declaração acima exibe a sustentação do pacto social proposto por Lula e um laço com a própria história que ele nunca abandonou: a conciliação a ser promovida por alguém que soube manter como ninguém a imagem de homem do povo e de sindicalista, mesmo ocupando o mais alto posto do poder. Lula, no fundo, nunca foi socialista. Pelo menos não um socialista no sentido clássico. O resto, porém, é verdade. Menino do sertão pernambucano, passou fome e privações. Foi de pau de arara com a mãe e os irmãos para São Paulo. Morou nos fundos de um bar. Usou o mesmo banheiro que a freguesia. Ascendeu graças ao curso de torneiro mecânico no Senai. Virou metalúrgico. Perdeu o dedo num acidente na fábrica. Ingressou no movimento operário. Passou a líder sindical capaz de mobilizar multidões e ser perseguido pela ditadura militar. Aprendeu na mesa de bar que nacionalismo é uma virtude.

Lula tentou três vezes chegar à Presidência da República. Perdeu para Fernando Collor de Mello em 1989 e duas vezes para Fernando Henrique Cardoso – em 1994 e 1998. Somente na quarta percebeu que, com suas origens e seus discurso, tenderia a perder mais uma vez ou, se vencesse, seria um candidato natural a engrossar a lista dos governantes brasileiros apeados do poder de uma forma ou de outra. Uniu-se então a um partido de centro-direita, anunciou um candidato a vice de extração empresarial, assinou uma carta-compromisso com garantias ao capital e declarou-se o candidato da paz e do amor. Mais tarde perderia boa parte de seus eleitores tradicionais, decepcionados com as crises políticas e as denúncias em torno do mensalão, mas compensou essas perdas com a conquista do voto dos mais pobres. Se até 2002 seus eleitores eram sobretudo aqueles de nível superior de escolarização, dos estados mais urbanizados e industrializados, Lula passou a contar com a adesão dos mais pobres e excluídos. O Lulismo substituía o Petismo.

Lulismo foi como seu ex-porta voz, o cientista político André Singer, chamou o subproletariado que abrange quase a metade da população. Para ele, são pessoas movidas principalmente por duas emoções: a esperança de que o Estado possa moderar a desigualdade e o medo de que os movimentos sociais possam gerar a desordem. A instabilidade é um fantasma para os pobres, seja qual for a forma que ela assuma – a luta armada, a inflação dos preços ou as ações da indústria. Enquanto Lula se mostrou identificado com a esquerda e a possibilidade de colocar a ordem em risco, foi preterido igualmente pelos muito pobres e pelos muito ricos.

Para outros, Lulismo passou a ser sinônimo do carisma exibido por Lula. Uma espécie de variante do bonapartismo, expressão cunhada por Karl Marx no livro “O 18 Brumário de Luís Bonaparte” para definir o líder que paira acima dos conflitos das classes. Ou uma variação do varguismo, referência a outro líder que também emanou da base empobrecida da sociedade, concedeu atenção especial ao salário mínimo e entendia como ninguém dos códigos populares. Mas se Getulio Vargas foi um golpista e depois ditador até voltar democraticamente eleito e suicidar-se em 1954, Lula cresceu politicamente ancorado exclusivamente nas instituições democráticas. Saiu, nunca é demais repetir, com uma aprovação popular inédita, capaz de eleger uma noviça na política e ajudar a transformá-la na continuidade do Lulismo. Uma continuidade, porém, com vida, identidade e força próprias, mesmo sem negar seu arquiteto.

COMEÇA A SURGIR DENÚNCIAS CONTRA "EDUARDO CAMPOS"

Documentos da CPI dos Precatórios, que investigou o esquema de fraudes com títulos públicos, revelam que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos ( PSB), ao lado do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PP), lideraram o esquema de fraude, que provocou prejuízos de R$ 3 bilhões aos cofres públicos. Só em Pernambuco foi um rombo de R$ 480 milhões.
Secretário
À época do escândalo, Campos era o secretário da Fazenda de Pernambuco e o governador era seu avô, Miguel Arraes (PSB). A papelada mostra que Campos assinou documentos que permitiram o golpe financeiro e destaca que, como secretário, tinha conhecimento de toda a operação e permitiu o negócio lesivo ao Estado. A papelada descreve como foi criada a fraude em Pernambuco e depois exportada a outros estados com a ajuda do deputado federal Paulo Maluf (PP).
Brecha
O esquema aproveitou uma brecha de uma Emenda Constitucional de 1993. Ela abriu uma exceção para a emissão de títulos destinados ao pagamento das dívidas resultantes de sentenças judiciais. O esquema começava com a emissão de títulos públicos em valores muito acima das dívidas reais. O segundo passo era vender esses papéis supervalorizados com grandes descontos a um banco privado. O terceiro passo era combinar com laranjas a negociação sucessiva dos títulos. Eles realizavam compras e vendas no mesmo dia (operações conhecidas como day trade) a preços crescentes.
Isso permitia ganhos imediatos aos participantes, pois quem comprava revendia a um valor maior seguinte da cadeia. Bastava a esse último comprador pagar pelo título menos do que o governo pagaria ao saldar a dívida para ter lucro também.
Lucro
Na negociação dos títulos públicos de Pernambuco, os lucros foram para os doleiros. À época, secretário da Fazenda, Eduardo Campos emitiu, entre junho e novembro de 1996, R$ 480 milhões em títulos estaduais. O objetivo alegado era que o governo pernambucano precisava captar dinheiro no mercado para os débitos pendentes. O Banco Vetor foi o primeiro a comprar os títulos, com descontos de quase 50%. A escolha desse banco foi feita sem licitação, sob o argumento da “notória especialização”. A CPI quebrou o sigilo bancário, fiscal e telefônico de diretores de 24 empresas, 5 bancos e 18 distribuidoras e corretoras.

 

LAGOA GRANDE: VEREADOR RETORNA A PRESIDÊNCIA DA CASA LEGISLATIVA

Depois de ficar afastado da presidência da Câmara Municipal por razões de saúde, o Vereador José Orlando (PSD) retornou a presidência da Casa Legislativa.

UNAÍ-MG: EX-PREFEITO É PRÉ-CANDIDATO A DEPUTADO

O ex-prefeito de Unaí Antério Mânica deve se candidatar a deputado estadual pelo PR nas próximas eleições. Ele está na lista de pré-candidatos da legenda, conforme atestou o presidente municipal do Partido da República, Leonardo Portela. “Ele é muito querido na região e as chances (de vitória) são reais”, afirmou.


Se eleito, Mânica pode retardar seu julgamento, hoje a cargo da Justiça Federal. Ele é acusado, junto a outros oito réus, de ser responsável pela chacina que vitimou três fiscais do Trabalho e um motorista, em 2004.


Caso seja eleito deputado estadual, Antério Mânica passaria a ser julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, já que ganharia prerrogativa de foro. A transferência do processo acarretaria em uma demora ainda maior para se chegar a um desfecho. Hoje, o julgamento aconteceria na forma de júri popular. Jurados, pessoas comuns, seriam os responsáveis pelo destino do acusado. Se ganhar uma cadeira na Assembleia, o processo subiria para o TRF e uma corte de desembargadores seria responsável por decidir se ele é culpado ou inocente.

Fonte:Marcelo Prates/Hoje em Dia

UNAÍ-MG: CÂMARA DISCUTE O PLANO PLURIANUAL DO MUNICÍPIO

Uma audiência pública será realizada nesta quarta-feira (16) e deve apresentar aos moradores de Unaí, o Plano Plurianual (PPA) do município. O evento será no plenário da Câmara Municipal, com explanações da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento da Casa, a partir das 19h.

VAZANTE: SUBVENÇÃO DA APAE TERÁ UM REAJUSTE DE 15 MIL REAIS

A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Vazante)  terá sua subvenção social reajustada em 15 mil reais. Com a autorização da Câmara Municipal o valor que era de R$ 100 mil reais passou para R$ 115 mil.


LAGAMAR: DESEMBARGADOR SUSPENDE PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO CONTRA O PREFEITO DR. CÁSSIO

O Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Dr. Eduardo Guimarães Andrade suspendeu temporariamente, para análise do processo, as investigações da Comissão Processante que analisa as denúncias apresentadas contra o prefeito de Lagamar Dr. Cássio de Wilde Marra.

A decisão foi tomada por haver, segundo a defesa, irregularidades na escolha e sorteio da Comissão Processante realizado entre os vereadores na Câmara Municipal de Lagamar. Caso seja deferido o pedido de suspensão definitiva, todos os trabalhos realizados pela Comissão Processante serão anulados.Vale ressaltar que não há uma data definida para o parecer final do Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Dr. Eduardo Andrade.

Fonte: 9dade Comunicação

VAZANTE: RÁDIO MONTANHEZA, CONTRATA UM DOS MAIORES PROFISSIONAIS DA REGIÃO

Queremos parabenizar a Rádio Montanheza-AM pela a importante contratação de um dos maiores profissionais do jornalismo do interior de Minas, Lando Lacerda. Com uma rara capacidade de escrever, Lacerda é sem dúvida um nome respeitado no meio jornalistico, além de ser um grande amigo.

Nossos votos que tenha total liberdade para expressar sua visão dos fatos, já que é indiscutivelmente o maior entre nós profissionais na capacidade ímpar de passar para a escrita os fatos que mexem com o dia-a-dia da população.

Lando Lacerda será o redator do tradicional programa jornalistico da emissora "Rádio Repórter" que vai ao ar, diariamente de segunda a sexta na programação da Montanheza. Sucesso!!


PESQUISA: DILMA LIDERA PARA GANHAR NO PRIMEIRO TURNO

Datafolha e Vox: diferença é grande, mas Marina é a candidata

A pesquisa Vox Populi divulgada ontem (15), é claro, não vai merecer a repercussão que alcançou o Datafolha de domingo.

Não é tão boa para a “onda Marina 2″ que a mídia vai levantar nas próximas semanas.

Mas é, sem dúvida, mais coerente com os resultados anteriores, como o do Ibope da última semana de setembro – Dilma, 38%; Marina, 16%, Aécio, 11% e Eduardo Campos, 4% – quanto com a roda anterior do próprio Vox, realizada no início do mesmo mês, que marcou os mesmo 38% para Dilma e apontou Marina Silva com 19%, Aécio com 13%, e Eduardo Campos com 4%.

No cenário ortodoxo, isto é, aquele em que os candidatos são aqueles que correspondem à tendência natural dos partidos, sem a interferência de fatores externos, e o votos de Marina se distribuem entre eles, Aécio e Eduardo Campos ganham, cada um,  seis dos 19 pontos de Marina, enquanto Dilma fica com cinco. Ou outros dois vão para nulos ou indecisos, que passam de 26 para 27%. Um ponto se perde nos arredondamentos de fração.



O mesmo movimento se repete no cenário onde Serra toma o lugar de Aécio, variando apenas dentro da margem de erro.


Em ambos, a vitória de Dilma se daria no primeiro turno, por ter índice maior do que a soma dos adversários.

O quadro só tem mesmo algumas pequenas mudanças nos cenários onde a candidatura Marina Silva é mantida, porque há uma expressiva redução no número dos que dizem que vão anular o voto e, em grau menor, dos que dizem estar indecisos.


Isso acontece tanto quando se oferece o nome de Aécio Neves quanto o de José Serra, aparentemente indicando que, nos cenários onde ela não aparece como candidato, parcela de seus simpatizantes migrou para os votos nulos, o que é compatível com o discurso marinista de desencanto político.



É evidente que o impacto da decisão inesperada de Marina Silva e a intensa exposição de mídia da ex-senadora deu-lhe novo oxigênio, sobretudo porque persiste e até se consolida a impressão de que ela já devorou a candidatura Eduardo Campos em favor de seu próprio nome.

Mesmo com a menção expressa de que ela seria vice, a dobradinha com Campos ficou significativamente abaixo dos resultados de intenção de voto que, solitariamente, ela obtém.

De todos os detalhes e interpretações desta primeira de rodada de pesquisas após o “fato novo” criado por Marina Silva o que ficou mais claro – e o Datafolha, com suas “ratas” e erratas fez questão de frisar – é que ela se tornou uma alternativa real para a direita, frente a um Aécio insosso e um Serra impalatável.

Mas, como a pesquisa Vox Populi repõe na devida medida,  muito longe de ser um vendaval na política, até porque ela vem de velhos carnavais, embora, na época, desfilasse por escolas diferentes.

VAZANTE: EX-VICE-PREFEITO PODE ASSUMIR SECRETARIA

São fortes os rumores que o ex-vice-prefeito de Vazante, o advogado Romão Gonçalves Dias assuma uma secretaria no governo de Dr. José Benedito. Apesar de morar atualmente em Belo Horizonte, Romão sempre teve fortes ligações com o atual chefe do executivo municipal.

Aliás ele foi vice-prefeito no segundo mandato de Dr. José Benedito no período de 1996-2000. Com fortes raízes na cidade, ele teria recebido o convite do próprio prefeito. Resta aguardar se os rumores são apenas boatos, ou viraram realidade.

MINIRREFORMA ELEITORAL

A Câmara começou a votar hoje (15) o projeto de lei que trata da minirreforma eleitoral, mas a apreciação da matéria não pôde ser concluída. Com sessão do Congresso Nacional marcada para o início dessa noite, os deputados tiveram que adiar a discussão do projeto, que pode ser retomada amanhã (16).

O relator da matéria, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ler seu parecer em plenário, no qual sugere diversas supressões ao texto original aprovado no Senado, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR). A minirreforma eleitoral foi apresentada pelo autor como uma série de ajustes para reduzir os custos das campanhas.

No entanto, Cunha propôs a supressão de diversos pontos do projeto que estabelecem limites de gastos. É o caso do artigo que tratava dos valores máximos que poderiam ser gastos na contratação de pessoal diretamente ou por terceirização e o que determinava que uma lei a ser editada nos anos das eleições estabeleceria, até 12 de junho, os limites de gastos das campanhas. O relator também suprimiu o trecho que estabelecia em 10% o limite da cota do fundo partidário que poderia ser destinada aos institutos de formação e doutrinação política dos partidos.

MUNICÍPIOS DESESPERADOS COM O NOVO PISO DO MAGISTÉRIO

“No caso do piso do magistério, o aumento de 2014 em relação a 2013 será de 19,2% nas contas das prefeituras”. Os números foram apresentados pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, durante a segunda reunião da Subcomissão de Assuntos Municipalistas no Senado Federal.

Ao lado da senadora Ana Amélia (PP-RS), que preside a Comissão, Ziulkoski ainda criticou a avalanche de pisos que são votados pelos parlamentares e comprometem anualmente os gestores que não têm como pagar suas folhas de pagamento.

“A Educação entrou em parafuso por conta do piso. Mais de 35% dos gastos das prefeituras estão na área do magistério. No dia primeiro de janeiro começa o reajuste do piso, se não mudarmos a lei até dezembro os prefeitos não terão mais saída”, alertou Ziulkoski.

Ninguém discute que é fundamental valorizar o professor, o problema mora como os prefeitos vão arrumar dinheiro para pagar o Piso Nacional do Magistério?

MINISTRO ANTÔNIO ANDRADE ESTARÁ EM LAGAMAR-MG

O Ministro da Agricultura Antônio Andrade estará em Lagamar no dia 23 de Novembro, para participar do Encontro com suas Lideranças Politicas e Amigos. O Encontro será na Sede do Projeto Conviver, Rua Riachinho, nº 50, Centro.Este encontro terá como objetivo discutir temas importantes para o Agronegócio da Região.
 
São presenças confirmadas no Encontro:
 
Secretário de Agricultura de Minas Gerais: Elmiro Alves do Nascimento
Deputado Estadual: Deiró Marra
Deputada Estadual: Liza Prado
Deputado Estadual: Romel Anízio
Lideranças Políticas locais e regionais

MAIS MÉDICOS: EM MINAS

O Ministério da Saúde informou ontem que 79 profissionais do Mais Médicos já estão atuando em Minas Gerais. O aporte, segundo o órgão, é suficiente para atender uma demanda de 272 mil pessoas, a terceira maior cobertura do programa no país. O Estado só perde para o Ceará, onde a ação teve o maior impacto, atingindo 369 mil pessoas, e para a Bahia, com 338 mil.
 
Em todo Brasil, 1.020 profissionais estão em atividade, o que abrange uma população de 3,5 milhões de pessoas. A maioria (61%) dos beneficiados vive no Norte e Nordeste. Os números levam em conta apenas os médicos cadastrados na primeira fase do programa, entre graduados no Brasil e no exterior. Dos 1.020 profissionais atuantes no país, 577 se formaram no território nacional e outros 443 têm diploma estrangeiro.

PESQUISA VOX POPULI: DILMA GANHA NO PRIMEIRO TURNO EM TODOS OS CENÁRIOS

A presidente Dilma Rousseff (PT) venceria a eleição em primeiro turno, mesmo que a disputa se desse com a ex-senadora Marina Silva (PSB) e o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Também venceria com mais facilidade no embate com o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e com o senador Aécio Neves. É o que revela a mais nova pesquisa do Instituto Vox Populi sobre a intenção de voto dos brasileiros para o pleito de outubro de 2014. Os números foram divulgados na noite desta terça-feira (15) pelo Jornal da Record, na TV Record, e pelo site da revista Carta Capital. O 247 divulgou, com exclusividade mais cedo que a pesquisa seria apresentada e que Dilma levava em 1º turno.

A pesquisa foi feita de casa em casa, e não abordando eleitores na rua. A menos de um ano das eleições, o percentual de eleitores que ainda não tem o voto definido varia de 19% a 27%. É o total de votos em branco, nulos e de pessoas que disseram ainda não ter candidato. Ou seja: em média, de cada 5 eleitores um ainda não decidiu em quem vai votar. A pesquisa entrevistou 2,2 mil eleitores em 179 municípios entre 11 e 13 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Abaixo os números em todos os cenários de primeiro e de segundo turno:

Cenário 1: 
Dilma 43%
Aécio 20%
Eduardo Campos 10%
Cenário 2:
Dilma - 42%
Serra 21%
Campos 12%
Cenário 3:
Dilma - 41%
Marina - 23%
Aécio 17%
Cenário 4:
Dilma 41%
Marina 21%
Serra 19%
SEGUNDO TURNO:
Dilma - 47%
Aécio 27%

Dilma 47%
Serra 27%

Dilma 46%
Marina 31%

Dilma 48%
Campos 23%

A presidente Dilma Rousseff tem mais intenções de votos, neste momento, para as eleições de outubro de 2014, do que todos os seus adversários somados. Em quaisquer cenários em que eles se apresentem. Conforme apurou 247, o Instituto Vox Populi acaba de realizar pesquisa nacional em que todas as hipóteses mais prováveis para o pleito foram testadas, e a presidente venceria em primeiro turno em todos elas.

O cenário mais difícil para a presidente é o que se tem contra a ex-ministra Marina Silva, do PSB, e o ex-governador José Serra, do PSDB. Ainda assim Dilma venceria em primeiro turno, com 41% contra 21% para Marina e 19% para Serra, o que totalizaria 40%. O Jornal da Record divulga mais números na edição desta terça-feira 15, às 20h30.

A pesquisa testou os seguintes cenários: Dilma versus o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB), contra a ex-ministra Marina Silva (PSB) e o ex-governador José Serra (PSDB), diante de Aécio e Marina e num confronto contra Marina e Serra. Em todos eles Dilma conseguiu mais intenções de voto que a soma dos adversários.

Mesmo sem os números, ainda fechados a sete chaves, o resultado da pesquisa mexeu com os bastidores do meio político, que não para de fazer contas e acender bolas de cristal para descobrir se Dilma vai se reeleger. Esse oráculo está dizendo que sim, o que confirma a ascensão que já vinha se verificando da presidente em todos os levantamentos de opinião. Em medidas muito semelhantes, a aceitação de Dilma como candidata e a aprovação ao governo dela estão em alta.

JORNAL O GLOBO: MENSALÃO MINEIRO PODE PRESCREVER

Ainda sem previsão de julgamento, o Globo afirma na edição desta quarta-feira que o processo que investiga desvio de recursos públicos para a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas, em 1998, o chamado mensalão mineiro, deve prescrever.

O esquema de desvio de recursos públicos que abasteceu o caixa de campanha de políticos do PSDB local também era operado pelo publicitário Marcos Valério.

A ação chegou à corte ainda em 2003, dois anos antes, portanto, das primeiras acusações do chamado mensalão do PT, que abalaram o governo petista e redundaram na Ação Penal 470. O Congresso em Foco revelou que, em maio do ano passado, o então presidente da corte, Carlos Ayres Britto, chegou a chamar o julgamento da ação cível, aquela que permite a recuperação de recursos desviados, do mensalão mineiro. 

Mas por algum motivo que nem Ayres Britto nem os demais ministros sabem explicar, o processo saiu da pauta. E não voltou mais. Enquanto a ação cível contra os tucanos não sai da gaveta, o Supremo já condenou 25 réus envolvidos no esquema de desvio de dinheiro montado pelo PT e analisa agora os respectivos recursos.
Segundo o jornal, o atraso deve beneficiar principalmente Cláudio Mourão, ex-tesoureiro da campanha e 

classificado pelo Ministério Público como figura central na operação. Os crimes de peculato e formação de quadrilha prescrevem em abril de 2014, quando o réu completará 70 anos.
Porém, a juíza Neide da Silva Martins, da 9ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, cogita julgamento apenas em 2015. Outro réu, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, já teve os crimes prescritos pelo mesmo motivo.

Até agora, apenas o ex-diretor do Banco Rural Nélio Brant Magalhães foi condenado, a uma pena de nove anos e nove meses de reclusão pelos crimes de gestão fraudulenta e gestão temerária de instituição financeira. Ele poderá recorrer em liberdade.