segunda-feira, 5 de maio de 2014

ELEIÇÃO EM MINAS: ADIADO PRIMEIRO EMBATE ENTRE PIMENTEL E PIMENTA DA VEIGA



Lucas Prates/Hoje em Dia
Candidatos ao governo de Minas tem primeiro embate adiado
Candidatos estarão no Congresso da AMM, mas Pimentel vai embora antes de Pimenta da Veiga

O primeiro embate público entre os principais pré-candidatos ao governo do estado, Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB), deverá ser adiado. Previsto para acontecer durante o 31º Congresso Mineiro de Municípios, no Expominas, no Bairro Gameleira, em Belo Horizonte, na próxima quinta-feira, o encontro sofreu alterações de última hora.
A programação do congresso prevê um painel, entre 15h45 e 17h30, em que ambos participarão. A Associação Mineira de Municípios (AMM), que organiza o evento, informou que, por questões de agenda, Pimentel deverá falar aos prefeitos presentes, mas não irá permanecer até o final do evento.

A assessoria de imprensa de Pimentel foi procurada pela reportagem do Hoje em Dia, na tarde do último domingo (4), para detalhar o compromisso, mas os telefones de contato estavam desligados.Apesar de o painel do Congresso Mineiro de Municípios reunir os principais nomes na disputa pelo Palácio 

Tiradentes, a assessoria de imprensa da AMM informou que a proposta é não politizar os debates, mas focar no tema “Propostas para melhorar a relação federativa entre Estado e municípios”.A assessoria de imprensa de Pimenta da Veiga informou que nesta terça-feira (6) o pré-candidato irá definir qual será sua abordagem no evento.
 
Lacerda e Clésio

Além dos dois pré-candidatos também estarão no painel dois políticos que figuraram na disputa pelo governo do estado recentemente, mas desistiram: o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e o senador Clésio Andrade (PMDB). No início de abril, quando se aproximava o prazo de desincompatibilização de cargos para quem fosse disputar as eleições deste ano, Lacerda ameaçou deixar a prefeitura para concorrer ao Palácio Tiradentes. Após uma conversa com o senador Aécio Neves (PSDB), principal cabo eleitoral de Pimenta da Veiga, o socialista decidiu permanecer no cargo.

Já Clésio Andrade trabalhava para ser o candidato do PMDB ao governo do estado, mas há duas semanas anunciou que apoiaria a decisão de seu partido em nível nacional, de compor chapa com o PT.

Com isso, o PMDB confirmou, extraoficialmente, a coligação com Fernando Pimentel, que terá como vice o deputado federal Antonio Andrade (PMDB), ex-ministro da Agricultura de Dilma Rousseff.

A expectativa é que 10 mil pessoas passem pelo Expominas nos três dias de evento, que começa nesta terça-feira (6). A entrada é gratuita. Informações pelo telefone (31) 2125-2421 ou site www.portalamm.org.br. 

PRESIDENTE DO TSE: ELEITOR NÃO PODE SE OMITIR

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Ao gravar o último programa da série “Eleições 2014 – uma conversa com o presidente do TSE”, o ministro Marco Aurélio reafirmou nesta segunda-feira (5) a importância do voto de cada eleitor brasileiro e destacou que votar branco, nulo ou deixar de votar é se omitir. “É uma omissão quanto aos destinos do país, quanto ao Brasil que nós queremos. Não adianta cruzar os braços e aguardar que esse Brasil surja. Nós precisamos participar e uma forma de participação é escolhendo bem os que exercerão os cargos para servirem aos cidadãos em geral e não para se servirem desses cargos”, afirmou.
O ministro Marco Aurélio destacou que nas eleições de 2010 houve 36 milhões de votos brancos e nulos e há uma preocupação para este ano de esse número aumentar, o que pode comprometer a legitimidade dos eleitos. Segundo ele, é por essa razão que o TSE tem feito publicidade institucional para conscientizar o eleitor a comparecer no dia 5 de outubro e formalizar se está contente ou não com os políticos existentes. Para ele, essa formalização deve ser na urna eletrônica, que é “o local de protesto por excelência”

CELULARES SE IGUALA AOS HABITANTES DA TERRA

celulares piratasAté o fim deste ano, o número de linhas de celulares em todo o mundo chegará a 7 bilhões – uma para cada habitante do planeta, segundo relatório divulgado hoje (5) pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da Organização das Nações Unidas. Os dados mostram, no entanto, que o crescimento das assinaturas para celulares, de 2013 para 2014, foi 2,6%, a menor taxa registrada no segmento, indicando que o mercado está chegando a níveis de saturação.
O relatório da UIT apontou também que até o fim de 2014 haverá quase 3 bilhões de usuários de internet. O número corresponde a uma penetração de 40% em todo o planeta – 78% nos países desenvolvidos e 32% nos países em desenvolvimento. Mais de 90% das pessoas sem acesso à internet estão nos países em desenvolvimento.

TERMINA QUARTA-FEIRA (07) PRAZO PARA TIRAR O TÍTULO DE ELEITOR

O prazo para o eleitor tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro domicílio eleitoral  termina na próxima quarta-feira (7). O prazo também vale para pessoas com deficiência que querem pedir transferência para seções adaptadas e para quem não fez o recadastramento biométrico, nas cidades onde os eleitores foram convocados pela Justiça Eleitoral. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro.

MINAS GERAIS: CHOQUE DE GESTÃO QUE QUEBROU O ESTADO

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A dívida do Estado não para de crescer e será uma herança amarga para o governador que vai tomar posse em 1º de janeiro do ano que vem; a chamada Dívida Consolidada Líquida (DCL) de Minas fechou o ano de 2013 em R$ 79,11 bilhões, com crescimento, bem acima da inflação do período, de 12,27% sobre os R$ 70,46 bilhões de 2012

Pautando Minas - A dívida do Estado não para de crescer e será uma herança amarga para o governador que vai tomar posse em 1º de janeiro do ano que vem. A chamada Dívida Consolidada Líquida (DCL) de Minas fechou o ano de 2013 em R$ 79,11 bilhões, com crescimento, bem acima da inflação do período, de 12,27% sobre os R$ 70,46 bilhões de 2012.

Essa trajetória ganha contornos ainda mais preocupantes por causa do crescimento sensivelmente menor da Receita Corrente Líquida (RCL), que expressa a capacidade do Estado de fazer caixa para pagar despesas em geral e os juros e amortizações da própria dívida. Em 2013, a RCL de Minas foi de R$ 43,14 bilhões, com crescimento de 6,86% sobre 2012, pouco mais da metade do percentual de evolução da dívida.
Membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa, o deputado Ulysses Gomes (PT) diz que o crescimento explosivo da dívida revela a falácia do 'choque de gestão' e do 'déficit zero' alardeado pelos ex-governadores Aécio Neves e Antonio Anastasia, que estiveram à frente do Executivo mineiro nos últimos 11 anos.

"O tal "déficit zero" propagado pelo governo do Estado jamais existiu. Some-se aos valores da dívida consolidada líquida a enorme dívida social, com a recusa de completar os repasses constitucionais de recursos para a saúde e educação, durante os governos Aécio e Anastasia, de 2003 a 2013", denuncia o deputado do Bloco Minas Sem Censura (PT-PMDB-PCdoB).
Gomes cita que a aplicação a menor de 2002 a 2013 na área de educação soma R$ 8,31 bilhões. Já na saúde, segundo ele, o déficit acumulado no mesmo período é de R$ 7,64 bilhões.

De acordo com os dados oficiais obtidos pelo Minas Sem Censura, a Dívida Consolidada Líquida era de R$ 34,69 bilhões em dezembro de 2002, no fim do governo Itamar Franco. A partir da posse de Aécio até o fim do ano passado, portanto, o crescimento da DCL do Estado foi de espantosos 140,15%.

Para o vice-presidente da ALMG, deputado Adelmo Leão Carneiro (PT), uma nova bomba-relógio, decorrente de uma irresponsabilidade da gestão de Aécio Neves em Minas está prestes a ser detonada, agravando ainda mais o caixa do Estado. Trata-se, segundo Adelmo, do recente julgamento no STF da inconstitucionalidade da Lei 100, arquitetada e sancionada por Aécio em 2007, efetivando 98 mil trabalhadores sem concurso público.

"Não sabemos os valores, mas tememos os custos previdenciários decorrentes das contribuições não recolhidas à Previdência Social, já que não há um fundo disponível para fazer frente a isso. Ou seja, o dinheiro terá que sair do Orçamento do Estado", diz o deputado.

Publicidade enganosa

O engodo do 'déficit zero' e do 'choque de gestão' foi desmontado no livro 'Dívida Pública do Estado de Minas Gerais: A Renegociação Necessária', publicado pelos economistas Fabrício Augusto de Oliveira e Claudio Gontijo em 2012. Segundo os autores, "o governo, com base em um conceito de pouco significado econômico, o de 'resultado orçamentário', lançou uma cortina de fumaça sobre a situação, obliterando os desequilíbrios reais de suas contas, provocados pelos encargos dessa dívida, e vendeu a imagem de competência de sua administração com a implementação do choque de gestão".
Os economistas mostram que os resultados orçamentários positivos de 2003 a 2011 apresentados por Aécio e Anastasia foram possíveis graças ao truque de incluir na coluna das receitas as operações de crédito, ou seja, novas dívidas contraídas que terão de ser pagas no futuro. Se essas operações forem excluídas, o Estado, na verdade, teve, por exemplo, déficits de R$ 1,006 bilhão em 2010 e de R$ 1,031 bilhão em 2011. Aliás, no período de 2003 a 2011, houve déficit em cinco dos oito anos da era do 'choque de gestão' e do 'déficit zero'.

O livro "Dívida Pública do Estado de Minas Gerais", revela também que um dos principais fatores de aumento do estoque da dívida é o não pagamento da totalidade dos juros e amortizações, o chamado serviço da dívida. Esse saldo não pago é incorporado anualmente ao saldo devedor e acrescido de juros.
O deputado Adelmo diz que, para não prejudicar a campanha eleitoral do PSDB, o governo de Minas tem fugido do debate sobre a dívida do Estado. Adelmo teve que deixar a presidência da Comissão Especial da Dívida criada na ALMG para assumir a vice-presidência da Casa e lamenta que os trabalhos da comissão estejam atualmente paralisados.
"Nós iniciamos um grande debate, envolvemos os Legislativos de outros Estados e até o Senado Federal. Mas, como na época do Aécio no governo, eles querem passar a impressão de que está tudo bem", diz o deputado.

 Em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia, realizada no último dia 14 de abril, representantes do governo do Estado minimizaram a situação, dizendo que o endividamento está sob controle e dentro dos limites legais. O assessor da Secretaria de Estado de Fazenda Donizete Rosa disse, por exemplo, que a relação entre a Dívida Consolidada Líquida e a Receita Corrente Líquida subiu para 183,38%, mas ainda está abaixo do limite estabelecido para o ano, de 206,85%.

ELEIÇÃO EM MINAS: PIMENTEL - MINAS NÃO TEM DONO

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Em resposta ao PSDB, pré-candidato pelo PT a governador critica a arrogância dos adversários e lembra que os mineiros é quem decidirão as eleições; "Minas não tem dono, não tem imperador. Nós somos um Estado libertário, é a nossa tradição", afirma; percorrendo o estado para ouvir a população, ex-ministro promete melhor programa de governo que Minas já viu; e parte para o ataque: "inépcia administrativa" da gestão tucana atrasa obras do metrô e do Anel Rodoviário
5 de Maio de 2014 às 12:06

Minas 247 – Em entrevista ao jornal O Tempo desta segunda-feira, o pré-candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, criticou a "arrogância" dos adversários – que já falam em vitória sem consultar a população – e lembrou aos tucanos que "o voto, em Minas, é dos mineiros". "Minas não tem dono, não tem imperador. Nós somos um Estado libertário, é a nossa tradição. Essa história de dizer que 'o projeto de Minas é o meu projeto', de tratar 'os votos de Minas' como se fossem 'nossos', eu acho isso arrogante", condenou.
A declaração foi dada em resposta a Pimenta da Veiga, possível candidato do PSDB ao governo estadual. Pimenta disse ao jornal que terá 4 milhões de votos a mais em outubro. "Não tenho essa pretensão. Tenho uma certa cautela com essa coisa. Os mineiros vão votar, vão escolher o melhor candidato para Minas e o melhor candidato para o Brasil. Eu sempre vou respeitar a decisão deles. E seria bom que o lado de lá pensasse nisso", completou Pimentel.

O ex-ministro tratou de marcar posição citando a Caravana da Participação, que está percorrendo o estado reunindo contribuições da população para o programa de governo do PT. "O que elas querem, as demandas, as reivindicações, os sonhos, as esperanças [...]. Aí, nós vamos ter condições de apresentar para Minas um belo programa de governo. Eu diria até que será o melhor programa de governo que Minas já viu, porque ele não será o nosso programa de governo, e sim o programa de governo dos mineiros e das mineiras", assegurou.

O pré-candidato do PT culpou o governo estadual pelo atraso em obras importantes para Minas como o metrô de Belo Horizonte e o Anel Rodoviário. Segundo ele, há "falta de interesse e capacidade administrativa" do estado para apresentar os projetos de executivos das duas obras. Sobre o metrô, os recursos, conforme Pimentel, são federais e estão disponíveis, mas até hoje a Metrominas, que é controlada pelo governo estadual e é responsável pelas obras, não apresentou o projeto.

Caso semelhante acontece com o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, cuja última grande intervenção foi feita há dez anos quando Pimentel era prefeito da cidade. No início do governo Dilma, o governo federal repassou para o estado as obras do Anel, com os recursos equivalentes, mas até hoje elas não saíram do papel. "Isso já tem três anos e até hoje não foi feito. Por quê? Porque não tem projeto. O governo não fez projeto. [...] Então há, claramente, uma inépcia administrativa no tocante dessas obras", apontou.

ELEIÇÃO EM MINAS: EDUARDO CAMPOS FRUSTRA AÉCIO

Divulgação: eduardo campos
Em Belo Horizonte para receber o título de Cidadão Honorário da cidade, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, frustrou a expectativa de líderes aecistas do partido em Minas; tanto o presidente estadual do PSB, deputado Júlio Delgado, como o prefeito da capital, Marcio Lacerda, querem fechar logo uma coligação com o PSDB, com apoio ao pré-candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga; mas Campos afirmou que a situação ainda está indefinida, lembrando que há um grupo no PSB mineiro que defende lançamento de candidatura própria
5 de Maio de 2014 às 15:52