sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ENTREVISTA: AÉCIO FALA EM AFASTAMENTO DO EDUARDO CUNHA E DA LISTA DE FURNAS

Aécio Neves deu sinais públicos de que, afinal, se convenceu que a aliança com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, agora, passou a ser um elemento de desmoralização  dos tucanos e que o peemedebista se tornou um caminho inviável para promover o impeachment de Dilma, sua obsessão.

Hoje, em entrevista a Kennedy Alencar, no SBT, Aécio disse que “”A aceitação da denúncia por parte do Supremo [Tribunal Federal] tira de Eduardo Cunha}  as condições, acredito eu, mínimas de condução da Câmara dos Deputados”.
Há poucos dias, Aécio liderou a reação do PSDB em uma nota sem uma palavra contra Cunha.

E, como a aceitação da denúncia pelo STF é “favas contadas” – até porque sua recusa demoliria toda a autoridade da PGR – tem-se que é, na prática, um anúncio de rompimento com Cunha, embora a bancada tucana na Câmara continue “cunhista de quatro costados”.
Mas Aécio foi além: disse a Kennedy que admite que não existem codições políticas para o impeachment – “acho que (isso) ainda não está claro. Eu reconheço isso.”

Em uma e outra declaração não é demais ver o susto tomado pelo senador mineiro com a reafirmação de Alberto Youssef de que era um dos beneficiários da propina em Furnas.

Vai que o Dr. Rodrigo Janot, já livre da pressão de conseguir os votos dos senadores, lembre que um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, confirmou a veracidade daquela “Lista de Furnas”, onde ele aparece como um dos beneficiários de propina na empresa?

Vai que aquela tirada do Procurador Geral da República sobre “pau que dá em Chico também dá em Francisco” não tenha sido só uma retórica hipócrita?
Assista a entrevista, veiculada pelo SBT


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