quarta-feira, 25 de março de 2015

O CERCO VAI SE FECHANDO EM VOLTA DE AÉCIO NEVES


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Deputado federal Padre João (PT-MG) discursou nesta terça-feira 24 na Câmara defendendo a abertura de inquérito para a investigação da Lista de Furnas e a possível relação do senador Aécio Neves (PSDB) com o esquema de corrupção; "Estamos pedindo que abra a investigação em relação à  lista de Furnas sobre o então governador e hoje senador Aécio, que recebeu recursos", disse o parlamentar; João entregou os documentos sobre o caso na Procuradoria Geral da República junto com o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG).

FIM DAS COLIGAÇÕES

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Senado aprovou nesta terça (24), em segundo turno, o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais; a PEC 40/2011, do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), havia sido aprovada em primeiro turno há duas semanas e faz parte de um grupo de matérias relacionadas à reforma política selecionadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelos líderes partidários; foram 62 votos a favor e apenas três contrários, além de uma abstenção; pela proposta, somente serão admitidas coligações nas eleições majoritárias (para senador, prefeito, governador e presidente).

A FORÇA ECONÔMICA DE UM BRASILEIRO NOS NEGÓCIOS

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Fundo 3G, liderado pelo brasileiro Jorge Paulo Lemann, homem mais rico do País, com patrimônio de US$ 28 bilhões, acaba de adquirir a Kraft Foods, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, que, no Brasil, é dona de marcas como a Lacta; aquisição foi feita em parceria com o lendário investidor norte-americano Warren Buffett; brasileiros do 3G já são donos, nos Estados Unidos, de marcas como a Heinz e a Budwiser; sonho de Lemann é formar a maior empresa de bens de consumo do mundo, com a eventual aquisição de um ícone como Coca-Cola ou Pepsi.

MINAS GERAIS: VICE-GOVERNADOR NÃO DESCARTA A POSSIBILIDADE DO ESTADO GASTAR ACIMA DO LIMITE

O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade, admitiu nesta quarta-feira que o governo do estado poderá estourar neste ano ano a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De acordo com Andrade, apesar de o governo estar numa corrida para tentar manter os gastos com custeio e folha de pagamento dentro do que prevê a LRF, esse esforço poderá não obter bons resultados. "Hoje, a previsão é de que no mês de junho vamos infringir a lei de responsabilidade fiscal. Estamos fazendo de tudo para que isso não ocorra. São três áreas prioritárias que não podemos deixar desassistidas: educação, saúde e segurança", disse Andrade ao participar de encontro comemorativo da Semana da Água, no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, em Lourdes, na Região Centro-Sul de BH.

PATOS DE MINAS: REINÍCIO DAS OBRAS DA UFU (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA)


A audiência aconteceu na noite dessa terça-feira (24) na Câmara Municipal de Patos de Minas.
O Reitor da Universidade Federal de Uberlândia, Elmiro Rezende, participou na noite dessa terça-feira (24) de uma audiência pública na Câmara Municipal para discutir a questão da universidade na cidade. Vários diretores de escolas e instituições de ensino, vereadores e alunos da UFU compareceram à reunião. E a notícia não podia ter sido melhor. O reinício das obras só depende de um único documento e deve acontecer nos próximos dias.
De acordo com o reitor, havia um temor com relação à situação conturbada que vive o país para a aprovação da lei orçamentária, mas tudo aconteceu como esperado e até superou as expectativas. Ele disse que o orçamento da universidade recebeu um reajuste, passando de 1 bilhão e 200 milhões para 1 bilhão e 300 milhões de reais. Ele comemorou o acontecimento que mostra que a educação não será comprometida.
Com isso, a verba que já estava empenhada para as obras do campus da UFU em Patos de Minas não foi prejudicada. Ele contou que há cerca de R$3 milhões e meio empenhados para a construção do primeiro prédio da universidade na cidade. E isso deve acontecer em questão de dias. Ele confirmou que falta apenas um documento para ser assinado o que deve acontecer o mais breve possível.
Após a assinatura, ele contou que a retomada das obras vai depender apenas da empresa que venceu a licitação. “Ela terá um tempo para montar o canteiro de obras, contratar pessoal e etc”, informou. No entanto, isso também não deve ser problema. A direção da empresa já adiantou que a intenção é recomeçar a obra o mais rápido possível. “Nós devemos anunciar a retomada nos próximos dias. Não passa de abril”, garantiu o reitor.
fonte>patoshoje

EM DEFESA DA PETROBRAS

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Em defesa da Petrobras
Muitos brasileiros talvez ainda não perceberam, mas está em curso uma campanha diuturna para atacar a Petrobras, sua imagem e suas atividades. A pretexto de combater à corrupção, essa investida tem como pano de fundo a redução da empresa na sua capacidade de exploração dos recursos do pré-sal.
A virulência dos ataques à estatal, aumentaram na medida em que ficou claro o tamanho da reserva do pré-sal, e aumentaram exponencialmente quando o modelo de exploração colocou a Petrobras no centro dessa atividade.
Tenho defendido no parlamento o rigor na apuração das denúncias de corrupção e a punição dos envolvidos, independente de coloração partidária.
Não se pode criminalizar a empresa pelo comportamento de alguns, assim como não se pode tratar diferentemente quem tiver cometido crimes.
Não podemos deixar de lado a gênese dos problemas, mas também não podemos ser ingênuos: há poderosos interesses contrariados pelo crescimento da Petrobras.
Submersa por toneladas de notícias e artigos críticos, este ano vimos a Petrobras se tornar a maior produtora de petróleo do mundo.
No terceiro trimestre do ano passado, a empresa se tornou a maior produtora de petróleo do mundo, entre as empresas de capital aberto, com uma média de 2,2 milhões de barris/dia.
A Petrobras tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil.
A Petrobras também foi a empresa que mais aumentou a sua produção de óleo, tanto em termos percentuais quanto absolutos, em 2014 até setembro.
No entanto, a cada conquista, os ataques se tornam mais fortes, agressivos e virulentos. Trata-se de um ataque sistemático que, ao invés de esclarecer, lança indiscriminadamente a suspeita sobre a empresa, seus contratos e seus 86 mil trabalhadores dedicados e honestos.
Longe de ser uma empresa em ruínas, no ano de 2014, a Petrobras acumulou os seguintes resultados: a produção de petróleo e gás alcançou a marca histórica de 2,670 milhões de barris equivalentes/dia (no Brasil e exterior); o Pré-Sal produziu em média 666 mil barris de petróleo/dia; a produção de gás natural alcançou 84,5 milhões de metros cúbicos/dia; a capacidade de processamento de óleo aumentou em 500 mil barris/dia, com a operação de quatro novas unidades; a produção de etanol pela Petrobras Biocombustíveis cresceu 17%, para 1,3 bilhão de litros.
Não se debate, nem se leva em conta a venda, a preço vil, de 108 milhões de ações da estatal na Bolsa de Nova York, em agosto de 2000, pelo governo do PSDB.
Aquela operação reduziu de 62% para 32% a participação da União no capital social da Petrobras e submeteu a empresa aos interesses de investidores estrangeiros sem compromisso com os objetivos nacionais. Mais grave ainda: abriu mão da soberania nacional sobre a Petrobras.
O valor de mercado da Petrobras, que era de 15 bilhões de dólares em 2002, é hoje de 110 bilhões de dólares, apesar dos ataques especulativos. É a maior empresa da América Latina.
Segundo manifesto da FUP (Federação Única dos Petroleiros), a participação do setor de óleo e gás no PIB do País, que era de apenas 2% em 2000, hoje é de 13%. A indústria naval brasileira, que havia sido sucateada, emprega hoje 80 mil trabalhadores. Além dos trabalhadores da Petrobras, o setor de óleo e gás emprega mais de 1 milhão de pessoas no Brasil.
Por fim, não há espaço para acobertar mal feitos. Mas também não há nenhuma dúvida de que o desenvolvimento de nosso país passa pelo fortalecimento da Petrobras, pela garantia do sistema de partilha, do Fundo Social, pelo papel estratégico da Petrobras na exploração do Pré-Sal e pela preservação do setor nacional de Óleo e Gás e da Engenharia brasileira.
*VANESSA GRAZZIOTIN é senadora do Amazonas pelo PCdoB

A HIPOCRISIA DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO


jaja
Divulgou-se hoje que o Supremo Tribunal Federal autorizou sexta-feira a abertura de inquérito sobre o pagamento de propina ao presidente do DEM, José Agripino Maia na contratação de inspeção veicular no Rio Grande do Norte.
Tal como no caso da Petrobras, a denúncia partiu de uma delação premiada, a do empresário George Olímpio, que afirmou ter pago R$ 1 milhão ao senador para tentar implantar o sistema do estado, então governado pelo DEM.
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas falta explicar porque o Dr. Rodrigo Janot e a Ministra Carmen Lúcia, responsáveis pela decisão, resolveram manter o caso sob sigilo, ao contrário do que foi feito com o dos malfeitos na Petrobras?
Qual é a razão da diferença?
O caso é antigo e não há, ao que parece, risco de destruição de provas,  o que seria a única razão plausível para mantê-lo oculto.
Não se publicou sequer o pedido de abertura do procedimento ou o deferimento da Ministra, como se fez na Lava Jato.
Ou o coordenador da campanha de Aécio Neves têm direito que os outros não tem, inclusive o de comparece às manifestações para tirar fotos com a turma dos “abaixo a corrupção”?
Ou ficou revogada aquela velharia do “todos são iguais perante a lei”?

MONTES CLAROS: PEDRAS NO CAMINHO PODEM INVIABILIZAR A CANDIDATURA DE PAULO GUEDES

A candidatura de Paulo Guedes a prefeitura de Montes Claros que parecia acontecer de forma natural. começa a sofrer atropelos com a cassação do seu nome conforme decisão da juíza Rozana Siqueira da Paixão da primeira Vara da Fazenda Pública em Montes Claros condenando Guedes pela prática de suposta improbidade administrativa, praticada quando o mesmo ocupou a presidência da AVAMS.

ENTENDA O CASO:

O Ministério Público acusa Paulo Guedes de ter utilizado a estrutura física (sala e telefones) da Avams, além dos serviços do ex-diagramador Renato Lopes Santos, então funcionário contratado pela entidade, para a confecção de algumas edições do extinto jornal ‘Vale do Sol’, publicação extemporânea e sem circulação definida, que dava apoio às atividades parlamentares do seu mandato de vereador por Manga. O MP também acusa Guedes de ter alienado um veículo da entidade para pagar dívida com o diagramador Renato Lopes. 

WILL NUNES:

Diante disso a sucessão municipal de Montes Claros pode sofrer inúmeras mudanças capazes de mudar completamente o cenário político construído até agora pelo os dois principais protagonistas: o atual prefeito Ruy Muniz (tentará a releição) e o seu principal opositor Paulo Guedes. 

Nessa guerra política fatos novos podem mudar completamente o curso do processo político de 2016, inclusive com mudanças que podem seguir um novo destino, inserindo  novos nomes no contexto da eleição do próximo ano.

DILMA : JOGO DE XADREZ

  • No xadrez governamental, o ministro Aloizio Mercadante tropeça, e Dilma precisa manter Lula por perto e contar com o apoio de Michel Temer para sair da armadilha política
    No xadrez governamental, o ministro Aloizio Mercadante tropeça, e Dilma precisa manter Lula por perto e contar com o apoio de Michel Temer para sair da armadilha política
Atacada pela oposição, pressionada por manifestações populares -- inclusive com pedidos de impeachment --, alvo da ira de integrantes da base aliada e da insatisfação do próprio partido, a presidente Dilma Rousseff (PT) parece cercada por todos os lados logo no início do segundo mandato. Como o prenúncio do final de jogo de xadrez.
Analistas políticos ouvidos pelo UOL apontam que jogadas a presidente poderia fazer para sair do xeque, evitar um processo de desgaste semelhante ao sofrido pelo ex-presidente José Sarney (1985-1990) e virar o jogo.
A comparação com Sarney é feita pelo cientista político Carlos Melo, professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), e pelo filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Para Melo, Dilma sofre um processo de "sarneyzação precoce" ao passar em apenas três meses por um desgaste semelhante ao que levou três anos para atingir Sarney (PMDB).
"Nos últimos dias do governo Sarney, ele não mandava em ninguém. Ninguém obedecia", lembra Roberto Romano.
Melo acrescenta que Sarney contava, no PMDB da época, com líderes políticos de mais estofo do que aqueles que a presidente pode contar hoje. Na ocasião, Ulysses Guimarães (1916-1992), por exemplo, era o presidente da Câmara dos Deputados. "Hoje é um deserto", diz o cientista político.

1 - Aprovar o ajuste fiscal

Com a economia patinando e a inflação em alta, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, preparou um pacote de ajuste fiscal. As medidas provisórias restringem a concessão de benefícios trabalhistas e gerariam uma economia de R$ 18 bilhões ao ano para o governo. Para que entrem em vigor, elas precisam da aprovação do Congresso. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integram a base aliada, mas fazem resistência ao governo Dilma Rousseff, principalmente depois da abertura de inquéritos contra eles nas investigações da operação Lava Jato.
Na opinião da cientista social Roseli Martins Coelho, professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o Congresso "não tem interesse em aprovar nada que traga um respiro" para Dilma, mas o ajuste fiscal é diferente "porque as forças econômicas também estão pressionando seus representantes a aprovar". Diante das dificuldades com os parlamentares, a receita para Dilma, diz Roseli, é "negociar, negociar e negociar".
O principal desafio de Dilma, afirma o cientista político Carlos Melo, professor do Insper, é encontrar uma forma de "vender otimismo", especialmente na economia. Para isso, diz ele, o ajuste é peça importante, mas, no primeiro momento, as medidas provocam um efeito recessivo. Além disso, afirma o filósofo Roberto Romano, da Unicamp, os cortes podem reduzir os recursos destinados a programas sociais.
"Se aprofundar o ajuste, atinge aliados dela [de Dilma], o PT e o movimento sindical. Ela tem de escolher onde vai perder, qual setor ela vai desagradar. É impossível tentar uma política de 'ganha-ganha'. Isso não existe mais", analisa Carlos Melo.

2 - Aproximar-se do PMDB e mexer no ministério

O vice-presidente Michel Temer é do PMDB, mas a relação do governo com o partido vai mal. Roberto Romano diz que Dilma Rousseff foi mal aconselhada, sobretudo pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e errou ao hostilizar o PMDB e tentar articular a criação de um partido que enfraquecesse a legenda e diminuísse a dependência do governo. Para Romano, o governo acabou abrindo o caminho para o PMDB optar pelo rompimento.
Na avalição de Roseli Martins Coelho, Mercadante não tem habilidade para negociar com o Congresso, e Dilma precisa fortalecer o papel de Michel Temer na articulação política. "Ninguém tem o PMDB na mão, mas Michel Temer tem influência e prestígio", afirma a professora da Escola de Sociologia e Política.
Roseli também entende que uma "sinalização interessante" para Dilma seria mexer no ministério e deixar a pasta da Educação com o PMDB para "trazer mais o partido para dentro do governo".
Na opinião de Romano, Dilma também ganharia se decidisse enxugar o número de pastas – atualmente são 39. "Ela poderia, sem grandes prejuízos, diminuir o número de ministérios. Isso diminui muito os problemas porque resulta em menos negociação e chantagem. Pode ser uma boa saída para a presidente obter algum apoio."

3 - Manter Lula por perto

Carlos Melo e Roberto Romano frisam que a relação entre Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está desgastada. Para Romano, há, inclusive, a possibilidade de Lula romper com a presidente.
Carlos Melo vê uma "relação de desconfiança" entre os dois. Segundo o professor do Insper, Dilma conversa com Lula, mas não segue os conselhos do antecessor. "Lula vai cansando. Parece que as reuniões são apenas para dizer que estão conversando."
Romano avalia que o rompimento pode acontecer ao fim de 2015, quando os indicadores econômicos do ano forem revelados. A partir daí, analisa o professor da Unicamp, Lula assumiria "o papel de Messias" e, provavelmente, tentaria voltar à Presidência na eleição de 2018.
Dilma, acrescenta Romano, não é militante histórica do PT – ingressou no partido somente neste século. "Muitas das propostas de seu governo não batem com as propostas do partido."
Perder o apoio de Lula e do PT seria ruinoso para a sucessora. O aval do ex-presidente é fundamental para Dilma, como ressalta Roseli Martins Coelho. "Ela precisa do Lula para ter a garantia da continuidade do apoio do PT. Não é um campo garantido para ela. Ela precisa do Lula para negociar o apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e neutralizar as insatisfações da CUT em relação às políticas dela."

4 - Abrir o diálogo

Roberto Romano afirma nunca ter visto, no período democrático, "um xadrez tão complicado" quanto o que "está montado no Palácio do Planalto".
Para o professor da Unicamp, Dilma exagerou na dose do marketing político e agora precisa abrir o diálogo com o país. Em sua opinião, o marqueteiro João Santana "manda mais que ministro, e isso tem sido um desastre".
"A única possibilidade de saída seria uma disposição de fato, e não de marketing, de encetar um diálogo nacional aberto e democrático", opina Romano.
"Se a presidente tivesse a mínima sagacidade, já teria, no dia da vitória, sinalizado um diálogo com a oposição. Significaria que foi magnânima. Ela perdeu várias oportunidades de abrir o diálogo. E quanto mais demora, mais caro fica [fazer isso]", comenta Carlos Melo.
Na opinião do professor do Insper, o diálogo deveria se dar em torno de três pontos: a recuperação econômica do país, o combate à corrupção e os ajustes na gestão, "que eliminem desperdícios e mostrem que se trata de um governo transparente".
Para Melo, Dilma deveria convidar ao diálogo os partidos de oposição e movimentos responsáveis pelas manifestações de 15 de março. "São cidadãos. Se ela estende a mão e eles não acolhem, pelo menos fez o gesto político e passa o ônus para o outro lado. O problema é não fazer gesto algum e desqualificar o movimento", avalia. "O governo age com raciocínio de partido. Isso impede o diálogo.

DILMA: SANCIONA LEI QUE DIFICULTA CRIAÇÃO E A FUSÃO DE PARTIDOS POLÍTICOS

dilma
Dilma Rousseff sancionou com vetos a lei que dificulta a criação e a fusão de partidos políticos, aprovada pelo Congresso neste mês
PUBLICADO EM 25/03/15 - 10h47

A presidente Dilma Rousseff sancionou com vetos a lei que dificulta a criação e a fusão de partidos políticos, aprovada pelo Congresso neste mês. Dilma vetou dois dispositivos do artigo 29 da lei, considerados por ela inconstitucionais e contrários ao interesse público, segundo publicação nesta quarta (25) no "Diário Oficial da União".
O primeiro dispositivo dizia que a fusão de siglas "dá origem a um novo partido, cuja existência legal tem início com o registro, no Ofício Civil competente da capital federal, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes".
O segundo abria uma janela para troca de siglas a políticos pertencentes a partidos que participam de fusões. "No caso de fusão, nos 30 dias subsequentes ao seu registro, detentores de mandatos filiados a legendas estranhas àquela fusão podem filiar-se ao novo partido, sem perda de mandato", determinava o texto.
Segundo justificativa da Presidência para os vetos, "os dispositivos equiparariam dois mecanismos distintos de formação de partidos políticos, a criação e a fusão". "Tal distinção é um dos instrumentos garantidores do princípio da fidelidade partidária, fundamental ao sistema representativo político-eleitoral."
Dilma também argumenta que essas medidas "estariam em desacordo" com a Constituição e com o entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), "pois atribuiriam prerrogativas jurídicas próprias de partidos criados àqueles frutos de fusões".

SUCESSÃO DE BELO HORIZONTE: DEP. JOÃO LEITE DESISTE DE CANDIDATURA



O rol de prefeituráveis em BH diminuiu, pelo menos no PSDB. O deputado João Leite, que já concorreu ao cargo e sempre é lembrado como potencial candidato, fechou apoio ao colega de bancada João Vitor Xavier. Leite tem articulado em prol de Xavier nos círculos tucanos e na ALMG

MINAS GERAIS: OPOSIÇÃO LEVA UM NÓ DA SITUAÇÃO DIANTE ESCLARECIMENTO DE VIAGEM DE PIMENTEL

Uma iniciativa da oposição pode forçar o governo de Minas a apresentar todos os dados de viagens realizadas por governadores ao Rio de Janeiro desde 2003. Requerimento neste sentido foi aprovado nesta terça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia e, na sequência, segue para votação em plenário.

O objetivo do deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB), autor do requerimento, era que o governo prestasse informações sobre o motivo da viagem do governador Fernando Pimentel (PT) ao Rio de Janeiro na segunda-feira de Carnaval. No pedido, o parlamentar quis saber se o governador se encontrava em missão oficial, especificamente no horário noturno, “em restaurante apontado pelos guias turísticos como um dos mais caros daquela cidade”. Valadares incluiu no pedido informações sobre a duração da estadia de Pimentel na capital fluminense, o custo total da viagem e quem a custeou.

A base aliada, no entanto, contra-atacou, mirando o senador Aécio Neves (PSDB), que, como se sabe, tem um apartamento no Rio de Janeiro. O relator da comissão, deputado João Alberto (PMDB), apresentou parecer pela aprovação do requerimento, mas incluiu uma emenda que define que as informações devem se referir “a todas as viagens oficiais suportadas financeiramente pelo erário realizadas pelos governadores do Estado de Minas Gerais ao Estado do Rio de Janeiro desde o ano de 2003 até a presente data”. Com isso, entram na lista as viagens de Aécio, do agora senador Antonio Anastasia (PSDB) e do ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) ao Rio de Janeiro.

MINAS GERAIS: GOVERNO ANUNCIA QUE PAGARÁ O PISO NACIONAL DOS PROFESSORES

Olimpiada de Matematica Dores do Turvo
Plano apresentado ontem inclui valorização da escolaridade

O governo de Minas Gerais estabeleceu um abono salarial aos professores do Estado e garantiu que pagará o piso nacional até o fim do mandato, em 2018. Em reunião do Grupo de Trabalho do Piso Salarial da Educação nesta terça, o secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Wieland Silberschneider, garantiu às entidades sindicais que o Estado irá reajustar o piso ano a ano até atingir R$ 1.917,78, valor estabelecido nacionalmente. Hoje o vencimento básico é de R$ 1.455.

No encontro, Silberschneider explicou que os repasses serão feitos gradualmente a partir de maio até 2016, quando parte da diferença deverá ser eliminada. “O primeiro passo já foi dado. Nossa proposta de abono de R$ 160 já em maio representa um terço da diferença entre o que é pago hoje e o valor do piso nacional. Esse valor passaria a ser incorporado ao vencimento básico dos servidores em quatro parcelas de R$ 40, em julho e outubro de 2015 e em janeiro e abril de 2016”, explicou, detalhando a proposta que havia sido apresentada em reunião no dia 12.

Presidente da Associação de Diretores das Escolas Oficiais de Minas Gerais (Adeomg), Ana Maria Belo de Abreu considera que a decisão manifesta a vontade do atual governo de pagar o piso nacional. No entanto, ela afirmou que ainda faltam esclarecimentos sobre as próximas etapas. “O que o governo nos disse é que aos poucos vai atingir o piso, de forma que até 2016 deve chegar a R$ 1.615, o que indica a intenção em pagá-lo. Mas o que vem depois disso só devemos saber em reunião marcada para a próxima semana, quando teremos uma proposta mais consistente (sobre o que vai ser feito até 2018)”, disse. Ela acrescentou que ainda falta definir “quais as vantagens serão incorporadas (pelo governo) à carreira”

PROTESTO POR REFORMA POLÍTICA


sacos
Duzentos sacos com o símbolo do cifrão ($), representando dinheiro, foram espalhados na manhã desta terça-feira (24/3) em frente ao Congresso Nacional como forma de protestar contra o financiamento empresarial de campanha. O ato faz parte de uma semana de mobilizações em torno da reforma política, promovida pela Coalização Reforma Política Democrática – Eleições Limpas.
As organizações que integram a coalização defendem que o financiamento empresarial é uma das causas de corrupção e citam como exemplo as denúncias investigadas na Operação Lava Jato de que empreiteiras teriam pago propina para partidos políticos.
“Empresa não é eleitor, ela não vota. Então, não tem porque ela participar das campanhas eleitorais, isso cria uma distorção no processo democrático e vai contra o conjunto da população”, diz o diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Carlos Alves Moura. “Ela participa da eleição e depois vai cobrar a fatura por meio de contratos, isso deturpa o processo eleitoral e acaba promovendo a corrupção,” defendeu.

PÃOZINHO MAIS CARO


pao francesO pãozinho de todas as manhãs deverá ficar mais salgado no mês que vem. O preço do pão deverá subir até 12% em abril no país, de acordo com entidades que representam os fabricantes do setor, em razão das recentes altas do dólar e da energia elétrica.
Nos últimos 12 meses, o pão subiu 5,40%, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial. Apenas em fevereiro, a alta foi de 1,23%. O dólar cotado acima dos R$ 3 – moeda base para a compra do trigo importado– e o aumento nas tarifas de energia elétrica forçam o custo da indústria, que logo deverá repassar o aumento ao consumidor, afirmam fabricantes.

FACEBOOK INOVANDO NO MUNDO DA INFORMAÇÃO


facebookCom 1,4 bilhão de usuários, o Facebook tornou-se uma fonte vital de tráfego para os editores que buscam atingir um público cada vez mais fragmentado colado a smartphones. Nos últimos meses, o Facebook foi discretamente conversar com empresas de mídias, pelo menos meia, sobre a hospedagem de seu conteúdo dentro do Facebook ao invés de fazer os usuários clicar em um link para ir para um site externo.
Tal plano representaria um salto de credibilidade para organizações de notícias acostumadas a manter os seus leitores dentro de seus próprios ecossistemas. Facebook tem tentado eliminar os receios, falando sobre sob condição de anonimato entre outras questões.
Facebook pretende começar a testar o novo formato nos próximos , os parceiros devem ser The New York Times, BuzzFeed e National Geographic, embora outros possam ser adicionados.
Para tornar a proposta mais atraente para as editoras, o Facebook tem discutido formas dos editores ganharem dinheiro com publicidade que iria correr ao lado do conteúdo.

PT EM BUSCA DE NOVOS CAMINHOS


ruifalcao
Josias de Souza destaca que o presidente do PT federal, Rui Falcão divulgou um artigo sobre o 5º Congresso da legenda, que ocorrerá em junho. Defendeu um “reencontro” dos petistas “com o PT dos anos 80”. Manifestou o desejo de “reatar com movimentos sociais, juventude, intelectuais, organizações da sociedade”. Reconheceu que tais segmentos, antes “representados” no partido, hoje lhe são “alheios, indiferentes ou, até, hostis”. Atribuiu o fenômeno a “alguns erros políticos” cometidos pelo PT.
Isolado no Legislativo e fustigado nas praças, o PT agora considera que as alianças partidárias já não bastam para assegurar a sustentação do governo Dilma Rousseff. Falcão escreveu que “é vital ampliar a governabilidade meramente institucional e estendê-la à sociedade, levando às ruas a defesa do programa vencedor, organizando a população para defender o nosso projeto e a lutar por reformas estruturais.” Não explicou como o meio-fio irá prover os votos que os aliados sonegam a Dilma no Congresso.
A certa altura do artigo, Falcão reconheceu indiretamente que os 12 anos de poder federal levaram o PT à sepultura. Esse reconhecimento aparece no trecho em que o companheiro escreve que o retorno às ruas “vai exigir do PT um renascimento.” Só pode renascer, por óbvio, quem já morreu.

PMDB APERTA A DILMA

Principal aliado do governo Dilma Rousseff, o PMDB subiu nesta terça (24) o tom das críticas aos pontos estratégicos da política econômica ao ameaçar mudar o ajuste fiscal e obrigar o governo a renegociar, em 30 dias, com juros mais baixos, as dívidas de Estados e municípios.
Em um momento de fragilidade, com reprovação que só não supera a de Fernando Collor no pré-impeachment, Dilma já admite ceder em parte às pressões de aliados, mas os peemedebistas defendem mudanças mais profundas.

VEM AI! O PL

O pedido de registro do estatuto, do programa e do órgão de direção nacional do Partido Liberal (PL) chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PL afirma já ter cumprido todas as exigências legais previstas na Resolução TSE 23.282/2010, que regulamenta a criação de novas legendas, inclusive a obtenção do apoiamento mínimo de eleitores previsto na norma.

CHARGE...


padre e dilma