domingo, 17 de abril de 2016

NORTE DE MINAS: PREFEITO ASSUME O CISRUN

O prefeito da cidade de São Francisco, Francisco Rocha assumiu a presidência do Cisrun (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas). Ocupará o cargo até janeiro de 2017. 



AÉCIO DANÇOU MAIS UMA VEZ

Aécio Neves  como sempre reapareceu na boa, em especial na imprensa mineira falando que a luta não acabou. Principal nome da oposição depois da eleição que perdeu para Dilma, viu sua popularidade cair ladeira abaixo e a sua credibilidade ruir. Diante disso não tem sido, se quer bem visto no grupo da direita que ele tanto estimulou para colaborar com o atual momento que vive o país.

Ou seja, tanto fez, que ficou de fora e pior. Viu o PMDB ocupar o seu espaço. A sua estratégia não foi das melhores, já que ainda corre o risco de perder com o seu candidato a eleição municipal de BH, com o fim da união com o prefeito Márcio Lacerda.

AS TRAIÇÕES

Apesar de esperadas, na lista das traições que irritaram bastante a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros do Planalto estão as dos ex-ministros da Aviação Civil Mauro Lopes (PMDB-MG) e dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM).

Mas surpresa mesmo veio com um deputado do Ceará que esteve ainda na tarde deste domingo, 17, no Palácio da Alvorada com a presidente Dilma Rousseff e que, depois que saiu de lá, a convite do governador do Estado, Camilo Santana (PT), foi ao plenário da Câmara e votou a favor do impeachment. "Ué, esse cara não passou a tarde toda aqui com a gente e foi lá e votou contra?", queixou-se, "perplexa", Dilma. Em relação a Alfredo Nascimento, afastado por Dilma na "faxina" que ela fez no início do seu primeiro mandato, todos entenderam que houve uma "clara vingança".

Dilma está na Sala dos Estados do Alvorada, ao lado da biblioteca, assistindo pela TV à sessão da Câmara dos Deputados. Neste momento, está acompanhada dos ministros Jaques Wagner, da chefia de Gabinete da Presidência, que estava conferindo o voto dos baianos; de Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo; Kátia Abreu, da Agricultura;, Aldo Rebelo, da Defesa;, José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União; e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação. Kátia, Aldo e Edinho chegaram há pouco.

"Traição" e "decepção" são as palavras de ordem no Alvorada. Na contabilidade do governo, os deputados Nelson Meurer (PP-PR) e Toninho Wandscheer (PROS-PR), por exemplo, votariam a favor do Planalto, mas acabaram votando contra. Momento de suspense na sala do Alvorada foi na hora de aguardar o voto do deputado Waldir Maranhão, do PP, que tinha primeiro se mostrado a favor do impeachment e, desde sexta-feira, 15, estava sendo comemorado como uma vitória importante para o governo.

Mudanças de votos do PSD também foram reclamadas, como de Marcos Reategui (AP), além de outras do PDT. Apesar de ter sido divulgada, por volta das 21 horas, uma foto do vice-presidente Michel Temer sorrindo enquanto assistia à derrocada de sua companheira de chapa, uma hora depois, os ministros ainda não haviam mostrado para Dilma a imagem. Com o quadro negativo e os votos "sim" andando a galope, todos evitavam apresentar a foto para a presidente.

Apesar de o número inicial de votos contra o impeachment ser de 140, o governo já admitia que não chegaria nem perto deste placar, tamanho o número de traições, seja em votos, seja em ausências que acabaram se tornando presenças. Eram esperadas pelo menos 20 ausências, e, no fim, foram apenas duas.

Dilma, que a princípio pretendia dar uma declaração ao fim da votação, desistiu de fazê-lo e estudava soltar uma nota. Mas, depois de algumas avaliações, estava preferindo deixar que o ministro José Eduardo Cardozo fizesse o papel de porta-voz. O governo estava decidindo se ele já anunciaria, na coletiva que está prevista para ocorrer no Planalto, a entrada de uma nova ação do governo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o mérito do impeachment.


ALGUÉM VAI USAR A FOTO DE CUNHA NAS ELEIÇÕES

Vamos ver como vai ficar a euforia dos deputados que votaram com Eduardo Cunha para cassar Dilma nas eleições de outubro. 

Será que aqueles que serão candidatos a prefeito vão usar a foto do presidente da Câmara nas eleições? E se ele for preso até lá, como a população vai reagir, diante dos candidatos que hoje estão abraçados com Cunha?

O futuro dirá....

VOTOS PODEM SUMIR

Ninguém imagine que Michel Temer terá vida fácil. Os votos dos deputados na Câmara durante o andamento do processo de impeachment não serão os votos que ele terá caso venha assumir a presidência, para aprovar projetos importantes para melhorar o cenário econômico.

Primeiro é bom lembrar que muitos desses votos  dados foram de olho em cargos. Sem cargos os votos somem da mesma maneira como apareceram.

O QUE VAMOS COMEMORAR

Fico imaginando o que algumas pessoas estão comemorando? Até agora não consigo entender, como tem gente que torce pelo o quanto pior melhor. 

A nossa jovem democracia novamente foi atingida, a constituição rasgada e o nosso futuro? Bem, agora vai depender de um grupo político que boa parte está envolvida  até o pescoço com a corrupção.

Agora sem Dilma, nem Lula e o PT no poder, e o país nas mãos de homens como Eduardo Cunha, com apoio de uma parcela importante da população  alguém pode acreditar que o país se transforme numa ilha de honestidade e mudanças importantes da noite para o dia?










DEPUTADO SOLTA O VERBO CONTRA EDUARDO CUNHA

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Um dos mais renomados escritores católicos da América Latina, Leonardo Boff elogiou o discurso proferido pelo deputado federal Silvio Costa (PTdoB-PE), crítico ferrenho do impeachment da presidente Dilma; "É difícil não se fascinar com a retórica nordestina de Sílvio Costa do PTdoB. Falou com o coração na mão e a verdade na boca contra o golpe", cravou o escritor no Twitter; Costa afirmou, por exemplo, que a renúncia da presidente Dilma seria um "seguro cadeia" para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); posteriormente ao elogio, o parlamentar do PTdoB disse que "95% desta oposição não têm moral e não têm ética para agredir a presidente Dilma"

Pernambuco 247 - Um dos mais renomados escritores católicos da América Latina, Leonardo Boff, que também é teólogo, professor acadêmico e expoente da Teologia da Libertação no Brasil, elogiou o discurso proferido pelo deputado federal Silvio Costa (PTdoB-PE), um dos críticos mais ferrenhos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
"É difícil não se fascinar com a retórica nordestina de Sílvio Costa do PTdoB. Falou com o coração na mão e a verdade na boca contra o golpe", disse o escritor pelo Twitter, nesse sábado (16). Boff foi membro da Ordem dos Frades Menores (franciscanos) e atualmente é professor emérito de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Neste domingo (17), Silvio Costa criticou duramente a oposição ao governo Dilma. "Que país é este? 95% desta oposição não têm moral e não têm ética para agredir a presidente Dilma", disse, lembrando que há denúncias contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) relacionadas a Furnas.
O parlamentar já havia batido duro no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em discurso proferido nesse sábado (16). Na avaliação de Silvio Costa, a renúncia da presidente Dilma seria um "seguro cadeia" para o peemedebista. Costa sugeriu que o impeachment é uma de blindar políticos contra as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
"Depois que descobriram contas dele [Eduardo Cunha] na Suíça, eu parei de bater no deputado Eduardo Cunha. Parei porque ninguém chuta cachorro morto, mas hoje vou ter que bater porque o cachorro continua latindo", disparou Sílvio Costa, que disse ter "nojo" do vice-presidente da República, Michel Temer.

TEMER COMEMORA O INÍCIO DA QUEDA DA DILMA


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Michel comemora com os amigos o impeachment da Dilma. Entre o ex-ministro do governo Dilma, Henrique Alves e o senador Romero Jucá.

DEPUTADO CHAMA CUNHA DE GANGSTER


Terceira maior bancada da Câmara, com 46 deputados, o estado do Rio de Janeiro ficou dividido, mas com vantagem de votos favoráveis à admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ao todos, 34 votaram pelo afastamento da presidente e 11 contra.
Em licença-maternidade, a deputada Clarissa Garotinho (PR) foi a única ausência entre os fluminenses. No fim da votação do estado, o placar marcava 252 votos a favor, 81 contra, quatro abstenções e duas ausências. A declaração de votos dos deputados do Rio de Janeiro foi marcada por críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Eduardo Cunha você é um gangster. O que dá sustentação ao senhor nessa cadeira cheira a enxofre”, disse o deputado Clauber Braga (PSOL).

O IMPEACHMENT DA DILMA

senado

Com o sinal verde dado neste domingo (17) pela Câmara dos Deputados para abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o futuro do mandato presidencial está agora nas mãos dos 81 senadores. Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19) lido no plenário da Casa. Ainda na terça-feira, os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril, nesta quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).
Os integrantes da comissão especial serão definidos conforme a proporcionalidade dos partidos ou dos blocos partidários. A partir daí, o colegiado terá dez dias para apresentar um relatório pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O que ainda não está claro é se são dias corridos ou dias úteis. O parecer será votado na comissão e independentemente do resultado também será apreciado pelo plenário do Senado. Em ambos os casos, a votação será por maioria simples

DEMOCRACIA FRÁGIL

Jornal GGN - No artigo à seguir o colunista da Folha, Janio de Freitas, pondera que a sociedade brasileira não está preparada para a democracia relembrando que, pela história, vivemos a décima situação de golpe. Para provar sua análise destaca que o planejamento do processo de destituição do mandato da presidente Dilma Rousseff "é no mínimo indecente", conduzido "como chantagem e vingança". 
 
E ironiza: "É tão legítima a operação do pretendido impeachment que têm sido de madrugada as reuniões em que o presidente da Câmara, na sua casa, articula tanto para derrubar a presidente como para salvá-lo no Conselho de Ética". 
 

 
 
Por Janio de Freitas 
 
Chegamos a mais uma encruzilhada. Vem de longe a motivação mais profunda que aí nos põe: democracia não é para qualquer um, e o Brasil não tem aptidão para vivê-la. É historicamente inapto, como provam suas poucas e vãs tentativas.
 
A democracia exige certo refinamento. Sua difícil construção exige, para os passos iniciais que jamais completamos, algum desenvolvimento mental da minoritária camada da sociedade que detém os instrumentos de direção do todo; e, para levá-lo a resultados razoáveis, alguma qualidade moral, a que podemos até chamar de caráter, dessa camada.
 
A ridícula industrialização do Brasil só se iniciou de fato mais de 450 anos depois da chegada dos mal denominados colonizadores. Assim espelha bem a combinação de avareza e preguiça, mental e física, da classe que sempre preferiu, e prefere ainda, amontoar patrimônio a ter de trabalhar no possível investimento em produção, em crescimento, em inovação.
 
Daí os monstros de concreto que são nossas cidades, destino imobiliário dos resultados com a fácil exploração de mão de obra na lerdeza da agricultura e da pecuária, na mineração, no açúcar e no café. Depois, o máximo da modernidade, nas ações de uma Bolsa cujo número insignificante de empresas figurantes atesta a outra insignificância, a do próprio empresariado brasileiro.

SUCESSÃO DE BH: PREFEITO PRECISA LANÇAR SEU CANDIDATO

Marcio Lacerda está sendo aconselhado por seus assessores de marketing a lançar Paulo Brant o mais cedo possível. Acham que o virtual candidato a prefeito do PSB precisa de tempo para se tornar mais conhecido em Belo Horizonte.

OPOSIÇÃO CANTA VITÓRIA

A oposição canta vitória a favor do impeachment. Já teria chegado a 360 votos número suficiente para dá continuidade o processo de cassação da presidente Dilma. A euforia é grande entre os parlamentares oposicionistas.

WILL NUNES: QUANDO A MÁSCARA CAIR

Os radicais que são contra PT,Dilma e Lula , são os mesmos que escondem os corruptos que querem o poder. O povo ainda não percebeu, mas na hora que despertar....Aí, eu quero ver se a grande mídia ainda conseguirá esconder as mazelas, que não é apenas obra de um só partido, mas de uma parcela significativa da elite nacional.

No primeiro momento a mídia recuará as críticas a lava jato, defenderá o novo governo, levará notícias positivas, criará um clima, vamos dizer assim, agradável.

Falta combinar com o povo, quando a máscara cair, e a população perceber que foi usada como instrumento para o golpe. Será que a classe política acredita que estará protegida da revolta popular, puro em engano.

O que agora era passivo, calmo, paz e amor. Deverá se transformar numa praça de guerra. Rodovias paralisadas, greves, revoltas,insatisfação e temor.

O país pode virar de cabeça para baixo, sem  controle e ordem social.

COM A OMISSÃO DA MÍDIA BRASILEIRA, A IMPRENSA MUNDIAL DESTACA O GOLPE


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É isso o que estará em jogo neste domingo, quando uma Câmara dos Deputados, dominada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), julgará o afastamento da presidente Dilma Rousseff; apenas na mais recente denúncia, Cunha foi acusado de receber R$ 52 milhões em propinas de uma empreiteira – ao que tudo indica, para si e sua bancada; é esse parlamento, liderado por um dos políticos mais corruptos da história do País, que poderá afastar uma presidente honesta, que teve 54 milhões de votos; golpe brasileiro já virou motivo de espanto em publicações internacionais, como New York Times, El Pais, Independent, Guardian e Washington Post, e também foi condenado pela OEA; se passar, será a vitória do crime.

WILL NUNES: EU ERA FELIZ E NÃO SABIA

Quem lê os grandes jornais hoje tem a clara impressão que impeachment da Dilma está sendo comandado por um grupo de parlamentares totalmente comprometidos com o país. E um presidente da Câmara honesto e isento.

Estamos prestes a assistir um dos piores momentos da nossa história. Graças ao senhor Aécio Neves (caiu em desgraça diante dos seus próprios eleitores), que com o apoio da grande mídia e setores da elite nacional conduziram o país para este triste momento. 

A Dilma também tem sua culpa. Quando não fez o seu dever de casa e fechou os olhos para o que poderia acontecer, apesar de há todo momento ter sido alertada pelo o ex-presidente Lula. A arrogância comum de quem detém o poder e a falta de humildade também colaboraram para esse triste episódio.

Independente do que vier ocorrer e, tudo caminha para o impeachment a não ser que ocorra um fato extraordinário. O Brasil caminhará para uma divisão e uma explosão social. Ou alguém acha que é só Temer sentar na cadeira e tudo acabar?

Muita lenha vai queimar na fogueira. E sabe quem vai pagar o pato mais uma vez, adivinha? Acertou, o povo. Quero vê quando os dias se passarem e a expectativa positiva cair por terra. E as nuvens negras da decepção tomarem conta.

Aí, sim teremos milhões nas ruas pedindo a saída de Temer, quero ver quem vai segurar esse povo, deputados, senadores,empresários,banqueiros,imprensa,judiciário,forças armadas, etc?....Muita gente vai gritar: "eu era feliz e não sabia".